Samba do crioulo doido!

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Olha, quase que o título foi alterado na última hora por uma decisão do STF – o Supremo Tribunal da Folia. Mas como lá os foliões estão apenas querendo se divertir, resolveram deixar do jeito que está, até porque é Carnaval e só fica de fora desta festa quem quiser. No país de faz de conta todo mundo pensa que é sério, mas no fundo o que vale mesmo é a zona descontrolada, a bagunça geral. Quem pegar mais…pegou!

Uns são presos, outros ameaçados, mas no fim todos acabam se divertindo de um jeito ou de outro, então, vamos do samba do crioulo doido mesmo. Ah, tá, é para ser politicamente correto, então, vamos da canção afrodescendente cujo juízo de valor do personagem principal é questionável diante da insensatez do seu comportamento e de suas palavras. Mas assim não deu para entender nada! E dá para entender alguma coisa? O que antes era ruim…ficou ainda pior!

Mas vamos que vamos porque esse trem descarrilhado não pode ser parado, até porque precisa ser alimentado para poder alimentar os esfomeados pela ganância de quem quer ficar apenas sossegado, num canto, sem ser incomodado, esquecendo que estão sendo tapeados. Triste, mas engraçado! E assim seguem, desgraçados!

A esta altura do campeonato o nobre leitor pode estar se perguntando, o que deu neste JORNAL DO OESTE, que sempre procurou escrever este espaço de maneira coesa e coerente. A resposta é simples: chegamos ao Carnaval e nesta época de pode tudo, não se pode ficar fora da brincadeira. Talvez por isso tanta asneira. Aqui e acolá! ‘Sameba’ lelê, ‘sameba’ lalá. Traz a algema que eu também quero dançar!

E neste enredo de letrinhas quem dança mesmo é o eleitor, que também não está nem aí pro samba atravessado, pra falta de harmonia e com os mesmos adereços de sempre. Vale mais é um picanha na promessa que uma vaga na remessa de trabalho que a cada dia anda mais escassa.

Melhor parar por aqui, porque até o STF do início do texto pode achar ruim tamanha ironia. Chega de palhaçada e vamos trabalhar, porque semana que vem o Carnaval, ao menos nas passarelas do samba, termina, mas a festa, ah, essa continua e sem data para acabar!

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