Cuidados no inverno

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‘Tem um verão no meu inverno’. A frase parece cômica, porém retrata a realidade da população na região Oeste. O mês de julho, especialmente, está sendo ‘invadido’ por uma massa de ar seco e quente que os meteorologistas costumam chamar de ‘veranico’.

Esta condição já estava prevista no início da estação com clima mais ameno nas madrugadas e início da manhã com elevação de temperaturas ao longo do dia. Aliado a isso, tem os ventos que acabam levantando a poeira para desespero da dona de casa que não aguenta mais limpar as calçadas. Preocupação também para aqueles que têm rinite, sinusite e outros problemas respiratórios.

Os consultórios médicos e pronto-atendimento ficam lotados de pacientes com quase os mesmos sintomas: vias áreas congestionadas, dor de garganta, tosse e espirros. A questão é que esse cenário se repete todos os anos nesta época, mas com o surgimento da Covid-19 acaba levantando um alerta, afinal esses sintomas também estão no rol da doença.

A vacina tem sido amplamente difundida com a possibilidade de redução de complicações pela doença e óbitos, mas não impede que o cidadão contraia o vírus, nem da Covid-19 e nem da Influenza, que também é uma das ‘protagonistas’ do inverno.

Para essas duas patologias com sintomas parecidos há única recomendação para evitar a proliferação: a higiene pessoal e do ambiente. O assunto está cansativo, mas é preciso repetir sempre a importância da higiene das mãos constantemente com água e sabão ou álcool em gel, o cuidado nos ambientes residenciais e corporativos para mantê-los limpos e ventilados e, não menos importante, o uso da máscara – apesar da flexibilização – por aqueles que apresentam sintomas respiratórios é o método mais eficaz para afastar os vírus e proteger os demais.

Não é um ato de cortesia ou gentileza, é de cidadania. A pandemia da Covid-19 ainda não acabou. O vírus continua em circulação e os dados dos boletins epidemiológicos divulgados pelo Município apontam que ele continua fazendo vítimas. A sociedade chora pelos entes queridos vencidos pelo novo coronavírus, mas parece que se esquece de que atitudes simples pode manter a doença longe. É aquele velho ditado: cuidado nunca é demais!

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