Tudo rosa

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Todo mês tem suas campanhas de prevenção e alertas e suas cores. Outubro não é diferente e é um dos pioneiros em ações de grande conscientização de cuidados com a saúde. A ação iniciou nos anos 90 nos Estados Unidos. Aos poucos as entidades brasileiras de apoio e prevenção ao câncer de mama também começaram aderir e segundo o site do tribunal de Justiça do Rio de Janeiro “no Brasil, a primeira ação que envolveu o uso de iluminação associada ao Outubro Rosa foi a instalada no monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (o Obelisco do Ibirapuera), na cidade de São Paulo, por iniciativa de um grupo de mulheres simpatizantes da causa. Em outubro de 2008, o movimento ganhou força no país, quando diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades, incluindo a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro”. O Instituto nacional do Câncer (INCA) desenvolve atividades anuais desde 2010.

Mas só virou lei mesmo em 2018 com a Lei nº 13.733 que institui o mês da conscientização sobre o Câncer de Mama com a orientação de desenvolver atividades como iluminação de prédios públicos com a cor rosa, palestras, eventos, atividades educativas e a veiculação de campanhas de mídia.

E qual o foco principal atualmente da campanha? Não apenas lembrar para a mulher realizar exames com frequência para prevenção do câncer de mama como também lembrar de se auto cuidar, de todos os outros tipos de cânceres que podem atingir a mulher, de se dar um tempo e cuidar de sua saúde em meio a todas as atividades de sua rotina.

É inegável a importância do Outubro Rosa em tirar milhões de mulheres da inércia. Ele quebra o ciclo da procrastinação e da invisibilidade da saúde feminina, empurrando-a para o centro das atenções. Graças a ele, o acesso à mamografia e a importância do exame preventivo (Papanicolau) são amplamente divulgados, incentivando diagnósticos precoces que, comprovadamente, elevam as chances de cura para patamares muito altos. E um dos grandes pontos da campanha não é apenas as mobilizações públicas, mas sim a mobilização individual. Quando uma mulher se conscientiza da importância de se cuidar e todos os anos ela faz os exames, a campanha atingiu sua meta. Cada mulher conscientizada é um ganho. Quando uma mulher adota esses hábitos, ela não está apenas se protegendo contra o câncer; ela está investindo em uma vida mais plena e saudável em todos os aspectos.

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