Amor a tradição

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Já deve ter ouvido a seguinte frase: “o gaúcho sai do rio Grande do Sul, mas o Rio Grande do Sul não sai do gaúcho”. Bom, esta frase comumente ouvida por aí faz um grande sentido quando se refere a tradição e amor a terra, visto que existem pessoas que não são nascidas no Estado e amam a cultura inclusive seguindo-as.

Se estudarmos bem a história do Brasil, podemos observar que vários Estados tiveram suas batalhas na luta pelo que acreditavam ser o melhor, porém o Rio Grande do Sul teve a Guerra dos Farrapos com sua durabilidade estendida em pouca mais que uma década. Neste momento muito do que já se era cultivada nas tradições ganhou ainda mais força. A impressão que temos é que quem preciso de lá sair depois de tudo que passaram, fez questão de trazer consigo um pedaço do seu chão no coração e passar para seus descendentes esse amor pela tradição.  

O tradicionalismo gaúcho não é apenas uma manifestação folclórica, mas um sistema de valores e costumes que molda a identidade de um povo. E neste mês de setembro, que culminam na Semana Farroupilha, suas tradições são um espetáculo de vivacidade cultural. As pilchas, as danças, o chimarrão e, claro, o churrasco, não são meros adereços, mas momentos que conectam as gerações.

Manter essas tradições é essencial. Em um mundo cada vez mais globalizado e digital, as raízes culturais servem como amparo. Elas nos lembram de onde viemos, fortalecem nossa comunidade e nos dão um senso de pertencimento. O resgate e a valorização das tradições gaúchas, impulsionados pelos Centros de Tradições Gaúchas (CTG’s), são atos de resistência cultural que impedem que a história e os valores do povo gaúcho se diluam. E onde quer que você vá por esse Brasil a fora, encontrará um CTG.

Celebrar uma data específica como o Dia do Gaúcho, que é comemorado todo dia 20 deste mês é, portanto, celebrar a resistência, a identidade e a força de uma cultura que se renova a cada chimarrão compartilhado, a cada música entoada e a cada passo de dança. É um lembrete de que, mesmo em meio às mudanças, a essência do que nos define deve ser sempre honrada e mantida viva.

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