Dá pra ser feliz além das férias

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A busca pela felicidade é uma constante na experiência humana, e ela se manifesta de formas distintas no trabalho e na vida pessoal. No entanto, é cada vez mais evidente que esses dois domínios não são esferas isoladas, mas sim partes de um mesmo ecossistema que se influenciam mutuamente. A verdadeira felicidade, aquela que perdura e preenche, surge da harmonização entre a realização profissional e a plenitude da vida pessoal.

Tradicionalmente, a felicidade no trabalho era muitas vezes atrelada unicamente ao sucesso financeiro ou à ascensão de carreira. Contudo, percebemos hoje que a satisfação vai muito além do contracheque. Envolve propósito, reconhecimento, um ambiente de trabalho saudável e a sensação de que seu esforço contribui para algo maior. Quando nos sentimos valorizados, desafiados de forma construtiva e parte de uma equipe que compartilha dos mesmos valores, a felicidade se torna um subproduto natural do nosso dia a dia profissional.

Paralelamente, a vida pessoal é o alicerce onde construímos nossos relacionamentos, cultivamos nossos hobbies e recarregamos nossas energias. A felicidade nesse âmbito está intrinsecamente ligada à saúde física e mental, às conexões significativas com amigos e familiares, e à liberdade de buscar interesses que nos trazem alegria. É o espaço onde somos nós mesmos, sem os pesos e as expectativas do mundo exterior.

O grande desafio reside em como integrar esses dois mundos de forma que um não canibalize o outro. A obsessão por uma carreira de sucesso, por exemplo, pode levar ao esgotamento e à negligência das relações pessoais. Da mesma forma, uma vida pessoal desorganizada ou insatisfatória pode drenar a energia necessária para o desempenho profissional.

A chave para essa integração é o equilíbrio e a priorização consciente. Isso não significa dividir o tempo exatamente ao meio, mas sim entender as demandas de cada esfera e dedicar a elas a atenção necessária.

A felicidade no trabalho e na vida pessoal não são destinos separados, mas sim uma jornada contínua de autoconhecimento e adaptação. É a busca por um estado onde nos sentimos realizados em nossas paixões e propósitos, tanto no que fazemos para viver quanto no que vivemos para ser. Ao invés de perseguir uma ideia fragmentada de felicidade, devemos nos esforçar para criar uma vida onde esses dois pilares se sustentem mutuamente, criando uma base sólida para uma existência plena e significativa.

Fica aqui a sugestão para assistir o Podcast Algo a Mais do Jornal do Oeste onde conversamos com a jornalista e escritora Denise Savi que fala sobre o tema. Em seu livro A ciência da felicidade no trabalho, Denise trabalha com muita leveza sobre o assunto e como podemos fazer analises produtivas para mudar nossos ponto de vista e casar trabalho e vida pessoal com mais felicidade.   

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