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É difícil olhar para um problema criado por si mesmo e falar: “fui eu”. Assumir responsabilidades legais e públicas é um pilar essencial para a construção de uma sociedade justa e ética. Em vez de ceder à tentação de transferir a culpa para outrem, o indivíduo que reconhece seu papel em eventos e decisões demonstra maturidade, integridade e respeito pelo bem comum.
No âmbito legal, a responsabilização é essencial para a manutenção da ordem e da justiça. Quando indivíduos ou entidades se esquivam de suas obrigações e culpam terceiros por suas ações ou omissões, o sistema legal se torna frágil e ineficaz. Assumir a responsabilidade, por outro lado, fortalece a lei e promove a reparação de danos, quando estes ocorrem.
Na esfera pública, a importância de assumir responsabilidades é ainda mais evidente. Líderes e cidadãos que reconhecem seu impacto na comunidade e no meio contribuem para um ambiente de confiança e colaboração. A cultura de culpar o outro, por outro lado, mina a capacidade de diálogo, impede a identificação de soluções eficazes para problemas coletivos e perpetua um ciclo de inação e ressentimento.
Ao invés de buscar bodes expiatórios, o foco deve se voltar para a análise das próprias ações e suas consequências. Essa postura promove o aprendizado, o crescimento pessoal e coletivo, e a construção de um futuro onde a responsabilidade seja um valor intrínseco à conduta de cada um. Nessa pequena análise, uma sociedade que valoriza a assunção de responsabilidades é uma sociedade mais forte, transparente e capaz de enfrentar seus desafios com resiliência e sabedoria.
Quem cumpre seus afazeres com a Lei sendo sua base evita muitos problemas futuros, evita desgastes da imagem e do poder público, evita delongas judiciárias permitindo com que esses possam se envolver em seus trabalhos com dedicação mais pontual a comunidade, evita outras inúmeras situações desnecessárias. Basta fazer o correto, sem pensar “no mundo é dos espertos”.