Movimentos eleitorais
Aos poucos as movimentações nos bastidores políticos em Toledo estão se tornando mais intensas, como nesta semana, quando a Justiça Eleitoral homologou a nova composição do PSD local tendo o prefeito Beto Lunitti à frente, bem como a reunião que sacramentou o nome de Mario Costenaro como o candidato oficial da direita, também numa composição de partidos interessante. O próprio PT há tempos vem se desenhando para lançar a candidatura de Nelci Welter nesta briga de gigantes que promete se tornar a disputa eleitoral na cidade, ainda mais após o resultado da eleição presidencial do ano passado.
Essas movimentações na chamada majoritária estão diretamente relacionadas à necessidade de se formar uma chapa de vereadores minimamente consistente no sentido de buscar o maior número de cadeiras possível. Para qualquer um dos lados envolvidos, afinal, a mudança na legislação trouxe um componente a mais de dramaticidade à eleição deste ano.
No caso de Toledo, a regra permitirá a candidatura de, no máximo, 20 candidatos por partido ou federação, como é o caso de Cidadania e PSDB, apenas para citar um exemplo. Partidos maiores, como MDB, PP e o próprio PT, que sempre conseguiram formar chapa completa na disputa pelo Legislativo municipal, terá que fazer uma verdadeira ‘peneira’ no sentido de buscar candidatos com potencial, mas dispostos a entrar numa disputa que promete ser pra lá de acirrada.
Além disso, outras federações ainda estão sendo costuradas em Brasília e que trariam reflexos imprevisíveis para a disputa local diante da complexidade de ajustes que precisariam ser feitos.
O que não surpreende – e não muda em nenhuma eleição – é a quantidade de pessoas capazes de ‘se bandear’, como se diz no popular, para um lado ou para o outro de acordo com o sabor dos ventos. As mais recentes atualizações dos principais partidos políticos junto à Justiça Eleitoral apenas comprovam que, em se tratando de política brasileira, tem cachorro que mia, gato que muge e vaca que urra sem qualquer tipo de constrangimento. E memória? Do que mesmo estava tratando esse texto. Ih, esqueci!