O clima…

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A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) em parceria com a Federação da Agricultura (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares (Fetaep) e Organização das Cooperativas (Ocepar) encaminharam um documento ao Ministério da Agricultura na última quarta-feira (16). O objetivo é que o seu conteúdo possa auxiliar na elaboração do Plano Safra 2022/2023.

Conforme o documento, uma das propostas das entidades é manter as taxas de juros praticadas no atual ciclo, pois a finalidade é preservar a capacidade de cada produtor rural conseguir honrar com os seus compromissos. Nos últimos tempos, o produtor tem enfrentado desafios devido ao custo elevado de produção e, principalmente, as adversidades climáticas. Nesta safra, diversas lavouras sofreram com a estiagem. A chuva mal distribuída afetou o desenvolvimento do grão. Com isso, existe a necessidade do produtor ter uma garantia para tentar se recuperar da perda.

Inclusive, as adversidades climáticas são mais frequentes; motivos de preocupações para profissionais da área, autoridades e até mesmo toda a sociedade. Nos últimos dias, fortes chuvas devastaram Petrópolis, no Rio de Janeiro. Muitas pessoas perderam seus lares e suas famílias. Meses antes, um cenário semelhante foi vivenciado em municípios dos estados de Minas Gerais e na Bahia. Além disso, acompanhamos vulcões entrando em erupção, terremotos destruindo cidades, enchentes devastando a Europa e tempestade de areia no interior de São Paulo.

De acordo com dados da Organização Meteorológica Mundial (agência ligada às Nações Unidas), o número de desastres naturais aumentou cinco vezes em 50 anos e matou mais de dois milhões pessoas. Esse fato além de gerar tristeza e perplexidade também causa perda econômica. Falta de gestão, poluição, degradação ambiental, entre tantas outras questões, podem ser fatores que contribuem para essas ocorrências. Algo precisa ser feito, a natureza dá sinais e planejar ou elaborar política pública é uma real necessidade.

Enquanto isso, o Paraná e o Rio Grande do Sul sofrem com a falta de chuva e quando ela vem não atinge todas as regiões ou são seguidas de temporais. A previsão para a região Oeste é mais temperatura elevada e essa sensação de calor deve prosseguir em grande parte do Estado.

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