Os desafios do segmento imobiliário

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E quando parecia que tudo seguia um caminho promissor, uma pandemia muda os planos. Com um início de ano repleto de oportunidades, investimentos e negócios, o setor imobiliário e da construção – visto que ambos estão na mesma linha – tinha ótimas expectativas para 2020 para Toledo e região. Não que o resultado ainda não possa ser satisfatório, contudo, a perspectiva já não é a mesma. Ao menos não na visão de quem está diretamente ligado ao setor, como mostra reportagem do JORNAL DO OESTE nesta quarta-feira.

Após as medidas de contenção da Covid-19 os negócios não seguiram o mesmo fluxo. Mesmo com os atendimentos pelas plataformas digitais a visitação aos imóveis reduziu. E muito. O mesmo aconteceu com diversas negociações que estavam prestes a acontecer, afinal, o receio sobre o que ainda está por vir deixou muita gente desconfiada em relação ao futuro, travando negócios, adiando sonhos, impedindo transações.

O comportamento do mercado está atrelado à lei da oferta e da procura. Ainda é cedo para fazer uma avaliação mais concisa em relação aos valores praticados nas vendas e locação, bem como o percentual de desocupação de imóveis comerciais.

O que existe é uma possível estagnação de valores para os próximos meses. Ou seja, não deverá ocorrer um aumento até a normalidade das atividades comerciais e outros serviços e trabalhos que tiverem seus andamentos comprometidos.

Enquanto alguns pensam em resguardar as reservas, aguardam que a rotina volte ao normal e buscam vencer os receios como manter o emprego e o negócio. Outros avaliam o momento como um momento positivo para aproveitar a oportunidade que o mercado oferece e investir o dinheiro.

Entre as estratégias adotadas pelo setor, alguns profissionais procuram estabelecer conversas com os locatários e acompanhar as particularidades de cada caso. A ideia é buscar alternativas para que este momento não gere reflexos em longo prazo e não delongue a realização dos sonhos de seus clientes.

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