Mauro Picini Sociedade+Saúde 14/10/2020

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Projeto de vôlei apoiado pela Prati-Donaduzzi retorna os treinamentos com protocolos de segurança

As equipes masculinas e femininas do Vôlei de Toledo retornaram os treinamentos presencias com protocolos rigorosos de prevenção à Covid-19. Após seis meses de paralisação das atividades devido à pandemia, o projeto Mais Vôlei, apoiado pela Prati-Donaduzzi, retomou os trabalhos no Ginásio de Esportes Hugo Zeni.
As atividades esportivas foram autorizadas por decreto municipal e a volta dos treinos foi possível devido à adoção de rígidas medidas preventivas, elaboradas por profissionais de saúde para evitar possíveis contaminações e propiciar um ambiente seguro para todos.  
“Logo na entrada os atletas realizam a desinfecção dos pés em um tapete. Na sequência aferimos a temperatura e realizamos a assepsia das mãos com álcool 70%”, explica o técnico André Henrique Van de Sand.
As equipes também foram divididas em horários diferentes para evitar aglomerações e, principalmente, respeitar o distanciamento social. “Nosso trabalho vai ser bem gradativo e mais individualizado neste início, pois os atletas estão em fase de readaptação devido ao período longe das quadras”, pontua Sand.  

A volta dos treinos foi possível devido à adoção de rígidas medidas preventivas. Foto: Silmar Ramos de Oliveira

 

Competições 
Devido à crise sanitária, o calendário de competições foi diretamente afetado. A equipe masculina Sub-19 optou em não participar de jogos neste ano, já a equipe feminina disputará o Campeonato Paranaense Adulto, com início no próximo dia 11.
“Estamos ansiosos para o início do Campeonato Paranaense Adulto. Depois de um período tão longo parado voltar a competir será maravilho”, destaca o técnico Marcos Assunção.

Escolinhas 
Além das equipes de rendimento, o projeto também atende cerca de 300 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos de diversos bairros de Toledo. Neste primeiro momento as escolinhas e demais categorias seguem suspensas e serão retomadas com o retorno das atividades escolares. 
O Projeto Mais Vôlei Toledo é beneficiário da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte do Governo Federal. Seu desenvolvimento conta com apoio da Prati-Donaduzzi, Associação de Voleibol de Toledo (Avotol), Secretaria de Esportes e Lazer e Prefeitura de Toledo.

As equipes também foram divididas em horários diferentes para evitar aglomerações. Foto: Silmar Ramos de Oliveira

 

Uso de algas marinhas para fertilizantes agrícolas é o foco da nova residente no Biopark

A alga empresa cultiva a alga marinha Kappaphycus alvarezii, em uma fazenda marinha no litoral do Rio de Janeiro

 

A busca por mais produtividade no campo tem impulsionado descobertas de novas soluções que auxiliam na criação de produtos mais sustentáveis e eficazes. E vem do mar um produto que tem sido cada vez mais explorado, as algas. A nova residente no Biopark, a empresa Bioalgas, atua no cultivo e processamento de algas marinhas para a indústria alimentícia e principalmente para fertilizantes líquidos aplicados no campo. 
Desde 2012 a empresa cultiva a alga marinha Kappaphycus alvarezii, uma macroalga que pertence à classe das Rhodophytas (algas vermelhas). A planta é cultivada em uma fazenda marinha localizada em Paraty, litoral sul do Rio de Janeiro, com a autorização do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e do INEA – Instituto Estadual do Ambiente, o que atesta a responsabilidade e compromisso ambiental da atividade.  
“Fazemos o cultivo e processamento dessa alga para a obtenção de um extrato líquido usado como matéria-prima para indústrias de fertilizantes agrícolas das mais diversas culturas, como soja, milho, feijão, café, entre outras”, explica Matheus Costa, mestre em Engenharia de Energia na Agricultura e um dos sócios da empresa. 
Na fazenda marinha a macroalga é plantada, colhida e replantada. O desenvolvimento do negócio surgiu a partir da observação de um nicho de mercado. “O uso de algas na agricultura não é uma novidade. O mercado agrícola brasileiro já utiliza tipos de algas, mas 90% dessa matéria-prima para as indústrias de fertilizantes do setor agrícola são importadas. Acreditamos que com o cultivo dessa alga no Brasil teremos um ótimo custo benefício e assim a otimização da rentabilidade da cadeia produtiva, desde as indústrias até o produtor rural”, ressalta Matheus. 
Atualmente a empresa tem clientes em várias regiões do Brasil, fornecendo matéria-prima para grandes e pequenas indústrias. “Cada empresa que comercializamos tem um nicho de produtos em específico, desde hortifrúti até grandes culturas. Um dos Estados referência na agricultura e que possuímos importantes clientes é o Paraná, e isso também nos motivou a formalizar uma unidade aqui”, explica Matheus. 
No Biopark o objetivo é ter uma unidade de pesquisa e desenvolvimento e um escritório.  “O intuito da empresa aqui no Biopark é desenvolver uma unidade de pesquisa onde possamos melhorar o produto que já temos e também trabalhar em outros a base de algas”. 
A Bioalgas pretende expandir o portfólio com produtos para a indústria alimentícia, nutrição animal e nutracêuticos para humanos. “Queremos explorar mais essa biomassa riquíssima e acreditamos que o Ecossistema criado pelo Biopark é o local ideal para isso”, ressalta Matheus. 

Matheus Costa, mestre em Engenharia de Energia na Agricultura e um dos sócios da empresa

 

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