Conselho de Ética vai apreciar defesa do vereador Gilson Francisco

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Vereadores de Toledo recebeu, na última quarta-feira (27), a defesa do parlamentar Gilson Francisco (Cidadania). No dia 6 de outubro, os membros do Conselho aprovaram a instauração da representação em desfavor ao parlamentar diante da notícia apresentada pelo ex-assessor Valderi Giovani Muller. O vereador tinha o prazo regimental de até 21 dias para apresentar sua defesa, o que aconteceu esta semana.

De acordo com o presidente do Conselho, o vereador Professor Oseias (PP), a partir da apresentação da defesa, o relator vereador Beto Scain (MDB) fará a leitura, assim como os demais integrantes do órgão e ele deve realizar as diligências que considerar necessárias.

Professor Oseias explica que o relator tem o prazo de até 21 dias para apresentar o seu parecer. “Durante a leitura, o relator vai avaliar se existe a necessidade de novas diligências”.

O presidente revela ainda que, concluída essa fase, o processo passará a ser apreciado pelos vereadores. “O acesso ao processo é público e o Conselho vai seguir as determinações do regimento. Enquanto isso, o vereador seguirá, normalmente, com as suas atividades”.

O QUE A NOTÍCIA TRAZ? – O ex-assessor do vereador Gilson Francisco, Valderi Giovani Muller, protocolou a notícia na Câmara de Vereadores no dia 22 de setembro deste ano. Na notícia, Muller revelou algumas situações vivenciadas com o parlamentar. Entre elas, para garantir o cargo como assessor deveria fazer um empréstimo e repassar parte deste montante ao vereador. Na reunião inicial do Conselho, o relator Beto Scain foi favorável pelo deferimento da notícia, pois ela atendeu os requisitos de admissibilidade.

Diante da situação, o processo teve continuidade e a defesa do vereador protocolou o documento. Nele, a defesa solicita ao Conselho o exame pericial nos áudios, pois relata que eles podem ter sido cortados, remontados ou estão fora de contexto (não apresentam data, hora ou local das gravações) e pede expedição de cópias a autoridade policial, além do representante apresentar as gravações originais.

Da Redação