Conselho de Segurança de Toledo reforça integração com forças policiais e a comunidade

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O Conselho de Segurança de Toledo (Conseg) aproxima as forças policiais da comunidade para discutir e planejar soluções para os desafios de segurança pública no município. Esse trabalho esteve em pauta no podcast ConversaOeste, que recebeu o novo presidente, Ernani Magnabosco, acompanhado do conselheiro fiscal e advogado Alexandre Bortolotto e do secretário Lourival Neves Júnior. No encontro, eles falaram sobre a trajetória do Conselho, os desafios e os projetos que pretendem implementar nos próximos anos.

Ao comentar a evolução do Conseg, os entrevistados destacaram avanços significativos na integração com as forças policiais na última década. Segundo Magnabosco, “antes, haviam problemas como consertar viaturas, fossem pneus ou a própria gasolina que a polícia não tinha. Hoje percebemos que o estado está investindo bastante em segurança pública”.

Entre as atribuições do Conseg, a captação de recursos também tem papel central. Magnabosco explicou que “temos projetos que buscam verba, porque o governo do Estado destina recursos ao Conselho de Segurança, que assume a responsabilidade de aplicá-los e fiscalizá-los”.

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Para garantir acesso a essas verbas e ampliar sua capacidade de atuação, o Conseg passou por uma adequação jurídica. A mudança no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) segue um novo regulamento estadual que exige personalidade jurídica baseada na legislação civil. Conforme explicou Bortolotto, “pretendemos ter personalidade jurídica para transitar no universo jurídico, participar de contratação de ações de projetos, criar contas bancárias, fazer uma movimentação que os Consegs sem personalidade jurídica não podem fazer. Estamos em tramitação junto ao cartório”.

COMUNIDADE – O presidente também reforçou a importância do envolvimento comunitário na segurança pública. Para ele, “quanto mais as pessoas tiverem envolvidas com a segurança, melhor é. Por exemplo, o vizinho vigilante, que há anos atrás foi implementado, deu resultado. O cidadão precisa entender que o vizinho é o primeiro que deve estar junto a ele, não é o parente que mora em outra cidade. Temos que criar a consciência de segurança, com o cidadão participando, mas não sendo a polícia e sim sendo um agente que pode melhorar a segurança”. Ele acrescentou ainda que “não é porque estamos em uma cidade segura que não temos que ser proativos com relação à segurança. Não podemos viver numa cidade onde você tenha medo de andar na rua à noite”.

MORADORES DE RUA – Entre os desafios discutidos, a situação dos moradores de rua foi um dos pontos em destaque. Magnabosco ponderou que “o morador tem direito de estar na rua, mas também tem que ter deveres. Ou seja, ele não deve bagunçar em frente as lojas, mexer com as pessoas que estão caminhando na rua e dormir em qualquer lugar. Nós, do Conselho, vamos buscar uma maneira juntamente com o que o pessoal está fazendo, diga-se de passagem, visto que a Guarda Municipal está fazendo um bom trabalho. Mas, digamos assim, terminar isso é impossível, mas tem que diminuir bastante”.

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RECONHECIMENTO – Outro ponto mencionado pelos entrevistados foi o reconhecimento do trabalho policial. Magnabosco enfatizou que “o bom policial tem que ser homenageado e respeitado. Isso é uma coisa que a gente também tem atribuições do conselho para isso. E nós vamos trabalhar para que as coisas no que diz respeito à segurança pública em Toledo seja uma das melhores”.

APOIO POLÍTICO – Lourival Júnior acrescentou uma perspectiva política, destacando que avanços também dependem da representatividade local. Segundo ele, “também passa pela condição política de nós elegermos representantes efetivos da nossa comunidade, como por exemplo o deputado estadual. Nós precisamos ter a segurança pública e todas as ações efetivas de apoio para o município, partindo do governo do estado, o qual passa pelo papel do deputado estadual. Estou falando como cidadão e conselheiro, mas nós, dentro do Conseg, sabemos que há a necessidade e o que de fato representa termos um deputado, seja estadual ou federal”.

NOVA DELEGACIA – Entre as demandas prioritárias, o Conseg também defende a construção de uma nova delegacia. Magnabosco afirmou que “precisamos de uma estrutura e um dos objetivos do Conselho, uma das diretrizes, é trabalhar em cima dessa nova delegacia para que o cidadão tenha uma melhor condição de ser atendido”.

Por fim, os representantes do Conseg ressaltaram a eficiência das forças policiais locais e a necessidade de fortalecer ainda mais a estrutura de segurança. Lourival destacou que “a delegacia tem 100% dos atendimentos com 100% de esclarecimento e resolução em homicídios. Não existe um homicídio em aberto por que a investigação não aconteceu. Tudo isso para a cidade é positivo. Mas, para nós do Conselho de Segurança, buscamos efetivamente o crescimento ou fortalecimento da segurança pública”. Magnabosco confirmou que “nossas polícias são boas e comprometidas. Qualquer crime que aconteceu no nosso município, aonde a Polícia Civil está trabalhando, eles resolvem praticamente no menor tempo possível”.

A fala dos representantes também evidenciou que segurança não é apenas tarefa das instituições policiais, mas um compromisso compartilhado entre governo, comunidade e entidades civis. Com projetos em andamento e expectativas de novos avanços, o Conseg inicia este novo ciclo prometendo fortalecer a cooperação e contribuir para que Toledo continue evoluindo como uma cidade segura e comprometida com o bem-estar coletivo.

Da Redação

TOLEDO