Roda de conversa discute sobre dependência química e tratamentos no CRAS II

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O Centro de Referência de Assistência Social (Cras II), localizado no Jardim Europa, foi palco de uma importante roda de conversa na última semana. A iniciativa, destinada às famílias atendidas pelo programa Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), teve como foco central a discussão sobre dependência química e as diversas formas de tratamento disponíveis.
Segundo a técnica responsável pelo PAIF no Cras II, a assistente social Rosimeri Cristina Maria, os encontros com as famílias são mensais, ocorrendo geralmente na primeira quinta-feira de cada mês. “O objetivo é tratar de assuntos relacionados a políticas públicas, sobre as quais os usuários têm dúvidas e podem estar acessando. Neste mês, por exemplo, também repassamos respostas sobre programas habitacionais, um tema que já havíamos abordado em outro encontro e que ainda gerava questionamentos”, explicou Rosimeri.
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Para conduzir a discussão sobre o tema principal da dependência química, estiveram presentes a coordenadora do Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps ad), a terapeuta ocupacional Ana Gladis Weber, e a assistente social, Leila Aparecida Garcia.
Ana Gladis Weber detalhou os objetivos da abordagem. “O intuito é orientar as famílias sobre a dependência química, sobre qual é o papel da família dentro do processo de tratamento e quais são as possibilidades de tratamento, de intervenção e, quando necessário, de internamento”, afirmou a coordenadora.
Ela também trouxe um panorama sobre as demandas atuais do serviço. “De um modo geral, a maior demanda do Caps ad nesse momento está relacionada ao álcool. Normalmente, há o uso associado de outra substância, mas frequentemente tudo se inicia com o uso do álcool. Também não podemos esquecer o tabagismo, que é uma dependência química e para a qual também existe tratamento disponível”, informou.
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Um aspecto fundamental ressaltado durante a conversa foi o papel do indivíduo no processo de recuperação. “O serviço [Caps ad] inicia o tratamento fazendo o acompanhamento do paciente. O primeiro passo é o paciente querer o tratamento. É o único preço que ele precisa pagar: o querer. Muitas vezes, esse é um preço caro para alguns, pois é uma decisão muito difícil dar o primeiro passo para iniciar o acompanhamento”, enfatizou Ana Gladis.
A roda de conversa proporcionou um espaço de diálogo aberto, permitindo que as famílias pudessem esclarecer dúvidas e compreender melhor os caminhos para buscar ajuda e apoio, tanto para os indivíduos que enfrentam a dependência quanto para seus familiares.
TOLEDO