De bebê a idoso: pneumonia não escolhe faixa etária

A pneumonia é uma doença inflamatória aguda que acomete os pulmões. Essa enfermidade pode acometer qualquer pessoa, nas mais diversas idades, e cada um pode reagir de forma diferente.
Com apenas oito meses, o pequeno grande Ricardo Gasparini Cecchetti, enfrentou a doença. “O Ricardo começou com sintomas gripais que evoluíram rapidamente”, lembra a mamãe, advogada Márcia Christina Gasparini Cecchetti – o fato ocorreu em maio deste ano.
“Ele começou com sintomas gripais no domingo, como não teve febre cuidei dele como uma ‘gripe’ e fiquei atenta as possíveis evoluções dos sintomas, principalmente porque ainda estava com alto índice de Covid-19.
No final do domingo, ele começou a piorar, e da madrugada de domingo para segunda, passei literalmente em claro cuidando dela”.
O IMPACTO DO DIAGNÓSTICO – Na ocasião, o pequeno não dormia, queria apenas ficar no colo, chorava, estava incomodado e não mamava. “Logo no começo da manhã, levei ele ao hospital e o pediatra plantonista, passou remédio para alergia e nos dispensou. Não saí satisfeita, mas voltei para casa. Ao meio dia senti que a dificuldade respiratória dele havia piorado, foi aí que no desespero entrei em contato com o pediatra Luiz Soares – que por telefone mesmo me disse para procurar o pronto socorro com urgência, pois o Ricardo estava com bronquiolite”.
Márcia relata que, novamente, eles foram para o hospital e lá o Ricardo foi atendido por outro pediatra que de pronto requereu a sua internação. “O plantonista disse que o Ricardo estava com bronquiolite e que precisava de oxigênio. Imediatamente ele foi internado e, ao realizar raio x, foi constatado que ele estava com pneumonia”, recorda ao acrescentar que a família ficou surpresa com o diagnóstico, pois nenhum familiar teve pneumonia.
No período de internamento, o pequeno tomou medicações, lavagem nasal, fez bombinhas, inalação, ficou com oxigênio e fazia fisioterapia duas vezes por dia. A mãe conta que a pediatra Paula Futagami acompanhou o filho durante o período de internamento, sempre se demonstrando preocupada, pois a evolução (piora) do quadro pode ser repentina.
PROCESSO DE RECUPERAÇÃO – “No terceiro dia de internamento o Ricardo começou a apresentar melhoras. Continuou internado mais três dias fazendo o tratamento corretamente e voltou para casa quando já estava bem melhor. Já em casa, continuamos o tratamento com antibiótico, bombinha, spray nasal, inalação, lavagem nasal e fisioterapia esporadicamente”, declara.
Já em casa, Márcia pontua que foi realizado o tratamento conforme a instrução da pediatra. Ela recorda que o sofrimento foi tanto durante o internamento, que de maneira alguma a família imaginaria novamente ver o pequeno naquela situação.
FAMÍLIA EM ALERTA – Após o susto, angústia e todo o sofrimento do internamento e processo de recuperação, a família potencializou os cuidados com o pequeno. Márcia conta que todos procuram não deixar o Ricardo exposto as condições climáticas mais frias, cuidam para evitar poeira e pelo do pet de estimação, fazem lavagem nasal corriqueiramente, utilizam o umidificador de ar, passam spray nasal quando percebem o início dos sintomas e, principalmente, ficam bem atentos aos sinais como dificuldade na respiração, cansaço, falta de apetite, pois quanto antes perceberem, melhor para tratar.
“Tenho o sentimento de culpa pelo desconhecimento da ‘doença’, pois, caso imaginasse a possibilidade de bronquiolite ou pneumonia, não teria saído do pronto socorro sem pedir raio x. Tenho certeza que se tivesse o feito quando fui ao pronto socorro às 6 horas da manhã, teria evitado uma boa parte do sofrimento do pequeno. É difícil manter o físico e o psicológico bem ao se ver impotente com seu filho mal. Infelizmente, aprendemos com os erros, e agradeço a Deus pela aprendizagem e pelo Ricardo ter melhorado”, desabafa a mãe. Atualmente, o pequeno está esbanjando saúde, com muita disposição e tendo novas descobertas dia após dia.
Da Redação
TOLEDO