Dengue e Chikungunya: saiba diferenciar os sintomas e intensificar a prevenção

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Duas doenças virais que carregam diversa semelhanças e que precisam de muita atenção quanto aos cuidados. A dengue e a chikungunya, enfermidades transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, apresentam sintomas muito parecidos, o que pode dificultar o diagnóstico. As doenças são preocupantes, pois podem causar sintomas graves e até mesmo levar à morte se o paciente não receber o tratamento adequado.
Segundo o Boletim Informativo Dengue e Chikungunya – divulgado no dia 11 de julho – o município de Toledo contabiliza 32 casos notificados de chikungunya e 13 casos confirmados. Os dados apontam que 19 notificações foram descartadas. Em relação a dengue, são 5.673 notificações da doença e 1.174 casos confirmados. Aguardam resultados dos exames 58 notificações e 4.441 foram descartados. O Boletim ainda traz a informação de dois óbitos em decorrência da doença. O município não registra até a data de publicação do Boletim notificações de Zica.
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SINTOMAS – Febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço e perda de apetite são comuns entre as duas enfermidades. Porém, no caso da dengue, a febre alta (40°C) de início súbito está sempre presente; na chikungunya, as dores articulares são muito mais fortes, além do aparecimento de inchaços nas articulações. Além disso, alguns sintomas da chikungunya duram em torno de duas semanas, contudo, as dores articulares podem permanecer por vários meses, podendo causar uma incapacidade funcional do paciente.
“Mesmo depois do período febril, as dores persistem por questões de semanas, meses e até anos, dependendo do quadro clínico do paciente, do metabolismo porque tem alguns casos que as dores podem se tornar até crônica. Na dengue, as dores musculares são atrás dos olhos e um pouco nas articulações e costuma ser menos severa e a duração dessas dores são menores”, comenta o coordenador do Setor de Combate às Endemias, Antonio Moraes.
PREVENÇÃO – Os cuidados e prevenção para evitar a dengue e a chikungunya são os mesmos: manter os quintais limpos e evitar recipientes que possam acumular água parada, ambiente propício para a propagação do mosquito. “A colaboração da população é fundamental e não pode parar. Temos um esforço contínuo para conscientizar a população sobre a dengue e, consequentemente, os agentes quando vão nas residências levam informação sobre a chikungunya também. Temos a cidade vizinha com vários casos de chikungunya, e todos os agentes estão em alerta e levando as informações para não ter qualquer tipo de criador e em relação a utilizar repelente quando as pessoas forem para outra cidade”, explica Moraes.
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A participação da população na luta contra essas doenças tem refletido nos dados do quarto Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, realizado entre os dias 7 e 8 de julho. Os dados apontam índice de infestação predial (IIP) de 0,7%, menor que o preconizado pelo Ministério da Saúde que é de 1%. “Isso aí já mostra que as ações do Setor de Endemias estão sendo efetivas e que a população está ouvindo e colaborando”, complementa o coordenador do setor.
DIFICULDADES – Contudo, ainda há um desafio nessa batalha. Antonio Moraes enfatiza que ainda há um grande número de imóveis fechados. Nesses locais o Setor de Endemias persiste nas ações deixando bilhete para agendamento da visita para fazer a vistoria e as informações aos moradores em dia e horário alternativos. “Além disso, estamos com ações dentro das empresas, nas escolas com o objetivo de levar ao maior número de pessoas possíveis as informações sobre a dengue, zika, chikungunya e sobre escorpião. Enfim, o Setor tem se mantido bem ativo para não deixar que aconteça uma possível epidemia aqui em Toledo por falta de informação”, finaliza.
Da Redação
TOLEDO