Aumento desenfreado da carne impulsiona o consumo de ovos

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Com o preço da carne mais elevado, consumir ovos nas refeições passou a ser uma alternativa cada vez mais comum. Cozido, frito, mexido e utilizado em diversas receitas, ele é um alimento versátil. Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam que a média de consumo, no ano passado, foi de 251 ovos por brasileiro.

“O ovo contém mais benefícios associados do que malefícios, contudo, o consumo precisa ser ponderado, ou seja, nada de exageros”, declara a nutricionista, Deise Baldo. “Ele pode sim ser consumido com regularidade, mas não pode ser a base de uma dieta toda, ele precisa estar atrelado ao contexto que envolve a prática de uma alimentação saudável”.

A nutricionista destaca que o ovo é um considerado um alimento versátil. Ela pontua que ele pode ser uma opção low carb para compor a mesa do café da manhã, é uma opção para de acompanhamento para o almoço – inclusive como substituto da carne – e compor uma receita para o jantar.

HERÓI OU VILÃO?  “O ovo é objetivo de estudo de diversas pesquisas, às vezes ele é bem visto, às vezes não. Por exemplo, muitos estudos já foram realizados para verificar se o ovo aumenta o risco de problemas cardiovasculares, o resultado é que não aumenta. Para quem tem diabetes, ele também é recomendado; a presença das proteínas desse alimento também é benéfica para controlar o peso; faz bem para a saúde cerebral e ocular, entre outros benefícios”, acrescenta.

NA MESA – O valor da dúzia teve alteração diante da regra da oferta/demanda. Contudo, isso não aponta que o produtor está bem boa fase, pois o preço do milho e do farelo da soja tem impacto. No ano passado, o valor da saca com 60 quilo de milho era comercializada no Estado na média de R$ 45,00; um ano depois saltou para valor médio de R$ 98,00, enquanto que o aumento do preço do ovo não teve o mesmo aumento de repasse.

Da Redação

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