Gastos do fim de ano não devem promoter finanças

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Para iniciar o ano no azul é preciso não extrapolar nas compras de fim de ano. Evitar excessos nesta época do ano pode ser a garantia de começar 2024 com as contas em dia e sem preocupações.

“Geralmente, damos um jeito e não deixamos o Natal ‘passar em branco’. Porém, é importante ter em mente que logo no início do próximo ano aparecem as despesas típicas do período, por isso, é preciso cautela nas compras”, declara a economista Kelen Camargo.

A profissional orienta os consumidores para que evitem excessos na época mais movimentada do comércio em geral. Entre as orientações, ela cita que antes de realizar qualquer compra, o ideal é que a família saiba o valor exato das dívidas (cartão de crédito, financiamentos, plano de saúde, entre outras), para assim poder calcular o valor a ser gasto, sem comprometer ainda mais o orçamento, pois, geralmente, nesta época do ano, existe a tendência de comprar além do convencional, seja um alimento ou bebida para festejar a data, ou presentes.

“Com as contas feitas é preciso aproveitar o período para pechinchar. É comum o comércio investir em promoções atrativas, por isso, vale a pena fazer uma pesquisa de preços desde os itens utilizados nas ceias aos brinquedos e artigos que serão adquiridos para presentear”, pontua.

MAIS GASTOS – Segundo Kelen, uma das principais queixas dos pais são os valores gastos com brinquedos e artigos eletrônicos para os filhos. Eles muitas vezes acabem comprometendo o orçamento para satisfazer impulsos consumistas para não gerarem sentimentos de frustração nas crianças e adolescentes. “Infelizmente, esse comportamento pode implicar na criação de filhos propensos a terem problemas de ordem econômica no futuro”.

Para a profissional, o diálogo aberto é a melhor maneira de evitar frustações e que a educação financeira começa dentro de casa. “Enquanto a criança é pequena e ainda não consegue entender o valor do dinheiro é preciso ofertar outras opções, mais viáveis financeiramente, de presentes. Entretanto, quando elas já sabem fazer contas a recomendação é sempre mostrar o valor do presente desejado e explicar que, no momento, não é possível, entretanto existem outras alternativas que podem suprir a necessidade. Ensinar educação financeira é um investimento futuro para os filhos”, conclui.

Da Redação

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