Dia do Arquiteto e Urbanista: classe importante no progresso das cidades

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Na data de 15 de dezembro é comemorado o Dia do Arquiteto e Urbanista. Esse profissional projeta mais do que espaços: projeta sonhos, cria plantas, planeja cada etapa da construção, escolhe os materiais, entre outras atribuições que resultam na concretização dos sonhos.

“Numa resposta básica e simples, o arquiteto é o responsável para projetar os espaços que abrigam as necessidades humanas, quer sejam de morar, de lazer, de trabalho, de culto, etc”, exemplifica o arquiteto e urbanista, Mario César Costenaro. “Essa função assume proporção tal quando se compreende não só as questões objetivas relativas a esses espaços, mas também os aspectos subjetivos – os sonhos que são tratados na pergunta, por exemplo – e que, de igual maneira são necessidades humanas. Temas como conforto térmico, ventilação, orientação solar, uso racional, setorização, compreensão de fluxos e normas técnicas são exemplos das interações cotidianas que o arquiteto utiliza para a criação de seus projetos”.

Ao arquiteto, segundo Costenaro, também é solicitado a criatividade para atribuição de identidade e caráter a cada projeto, que deve ser único, independente do uso, das dimensões, do apropriado correta de materiais e sistemas construtivos, quer seja para habitação social, quer seja para o projeto de escola ou de edifícios destinados a saúde. “A beleza da arquitetura está na compreensão do contexto”.

PARTICIPAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DAS CIDADES – Para Costenaro, a classe tem motivos para comemorar a data. Ele pontua que os profissionais devem celebrar a grande participação na construção das cidades ao longo de todo o processo de urbanização no Brasil e no mundo.

“É uma profissão que esteve sempre presente nos debates e propostas para a formação de cidades, procurando dotá-las com as melhores condições de ocupação dos espaços urbanos, abrigando as mais diversas atividades humanas. Desde a mobilidade, as densidades, as infraestruturas e desenho urbano até a justa e correta distribuição de equipamentos urbanos de forma a atender a toda população, são temas que passam pelo conhecimento técnico, por metodologias que fazem parte do exercício profissional de arquitetos e urbanistas”, destaca.

Segundo Costenaro, infelizmente nem todos ainda enxergam a importância da atuação desse profissional. “Observa-se, mesmo que havendo uma certa miopia por parte de poucos, o crescente reconhecimento dos arquitetos e urbanistas como agentes fundamentais para qualificação de espaços públicos e privados, portadores que são de domínio de técnicas e habilidades específicas e que, pelas características da sua atividade, também são observadores sociais que interagem e reconhecem as profundas e aceleradas transformações no mundo. Importante também, e há que ser comemorado, a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (Cau) e a interação do CAU com diversas entidades representativas como o IAB /Instituto de Arquitetos e Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura”.

DE PROJETO EM PROJETO – A profissão, como as demais no mercado, nos últimos cinco anos, também tem avançado e se beneficiado com as evoluções tecnológicas. Tais ferramentas tem alterado não só as formas das produções arquitetônicas como também modificado as demandas e necessidades colocadas aos arquitetos.

“Surgem novas solicitações para residências, para o comércio, serviços, atividades de lazer e recreação, enfim nas mais diversas necessidades humanas. Cabe aos profissionais um senso acurado de aperfeiçoamento e atualização em relação a novos materiais, sistemas construtivos, assim como novos aprendizados em relação as novas possibilidades de interação social e forma de como a sociedade de tem se apropriado dos diversos espaços, em diferentes lugares”, salienta.

Para Costenaro, um aspecto essencial que necessita ser reforçado é a importância da multidisciplinaridade tanto em projetos urbanos quanto em projetos de edifícios isolados. Ele aponta que o respeito as competências e a importância da interação das disciplinas desde a formação do conceito até o desenvolvimento dos projetos executivos é condição fundamental e que tem que ser respeitada para o desenvolvimento dos projetos.

APAIXONADO PELA ARQUITETURA – Costenaro afirma ser apaixonado pela Arquitetura. “Tive a felicidade de projetar hospitais, escolas, conjuntos habitacionais, residências, teatros, edifícios corporativos e residenciais, indústrias, parques e praças públicas, reurbanizações, planos diretores municipais, centros comerciais. Todos esses projetos me permitiram interagir com as necessidades de cada atividade, com uma diversidade de pessoas com conhecimentos técnicos dos mais variados, também apaixonadas pelo que fazem. Tive alegria com os espaços de lazer que projetei; os projetos destinados à saúde sempre provocaram reflexões profundas; me entusiasmei com projetos destinados ao ensino… me envolvi com a vida, senti a vida, vivi… Vivo apaixonado pelo que faço!”, afirma ao enaltecer a profissão e parabenizar aqueles que escolheram seguir o caminho de projetar sonhos.

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