Mais que um prato, um afeto: o macarrão celebra seu dia com sabor e história
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Há quem diga que o amor está nos detalhes, outros acreditam que está na massa. A clássica cena de A Dama e o Vagabundo, em que dois cães dividem um fio de espaguete até o beijo final, parece resumir o que o macarrão representa: um símbolo de afeto, partilha e prazer à mesa. Não é à toa que ele ganhou um dia para chamar de seu, em 25 de outubro.
Mas, por trás do prato que conquistou o mundo, há uma longa história. Apesar de sua fama italiana, o macarrão nasceu na China, há mais de 4 mil anos, e só ganhou destaque quando os italianos o adotaram e o transformaram em arte, hoje com mais de 500 tipos diferentes de pasta na Itália. Foi apenas em 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, que as massas começaram a ganhar espaço no país. Primeiro, nas mesas aristocráticas e, com o tempo, nas cozinhas populares, onde se tornaram protagonistas do domingo em família.
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Hoje, o macarrão é sinônimo de democracia à mesa: transita do prato sofisticado ao almoço corrido, do espaguete clássico à versão instantânea. De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados (Abimapi), apenas em 2024 o setor movimentou cerca de R$ 15 bilhões, com 1,3 milhão de toneladas comercializadas no país.
O sócio-proprietário de uma fábrica artesanal de macarrão, Mateus Mucciatto, revela que o espaguete é o queridinho dos clientes, aquele fio longo que parece unir sabor e memória. Com a venda de cerca de 190 quilos mensais, ele conta que o segredo está no toque caseiro, capaz de despertar lembranças de almoços em família. Ele declara que o seu diferencial está “na escolha dos ingredientes, o cuidado na hora da produção, a acomodação do produto na bandeja, o congelamento rápido para manter o frescor, embalagem de qualidade para proteção do produto e no carinho em todos os processos”.
A nutricionista Thainara Gottardi explica que este é um tipo de carboidrato simples, um macronutriente que merece atenção quando se consome outros tipos de carboidratos no dia, como arroz, batata e mandioca. Por isso, é recomendado um consumo moderado. “Com 100 gramas você consegue manter um prato equilibrado e não fica ao ponto de ficar com vontade”. Além disso, ela complementa que “o macarrão integral possui mais fibras, o que ajuda na saciedade e no controle de glicose no sangue.
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Seja com molho sugo, à bolonhesa ou com um toque de manjericão fresco, o segredo está na combinação. A nutricionista explica que “o ideal é sempre complementar e consumir com fibras. Dentre elas, estão folhas, verduras e legumes. Quanto maior a variedade, melhor ainda. O ideal é sempre combinar também com a porção de proteína junto”.
Como forma de complementar com proteína e sentir saciedade, outro segredo está em uma dica valiosa. “Na refeição anterior, em cerca de uma ou duas horas, é possível tomar uma dose de whey protein, omelete ou dois ovos cozidos e chegar com menos fome na hora dessa refeição”, esclarece.
Da Redação
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