Combate a diabetes: acompanhamento visa inibir complicações da doença

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem ocorrido um aumento de pessoas com diabetes. Esse crescimento pode estar diretamente relacionado a falta de atividade física e os maus hábitos alimentares da população. Na data de 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes e serve como mais um alerta, pois quem tem a doença não pode descuidar da saúde e precisa fazer os acompanhamentos necessários para evitar complicações.

A coordenadora do Modelo de Atenção às Condições Crônicas (Macc), Andressa Cristiane Ferreira dos Santos, e o médico endocrinologista do Macc, Felipe Rodrigues Dias, explicam que a diabetes é uma doença crônica em que o corpo não consegue usar o açúcar do sangue da forma correta. “Isso acontece porque a insulina – que é o hormônio responsável por colocar o açúcar dentro das células – está em falta ou não está funcionando bem. Como resultado, o açúcar se acumula no sangue, o que pode causar vários problemas ao longo do tempo, principalmente nos rins, olhos, nervos e coração”.

Os profissionais esclarecem que existe o diabetes tipo 1: geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, ocorre quando o pâncreas deixa de produzir insulina; o tratamento exige aplicações diárias de insulina, além de alimentação balanceada e prática regular de atividade física. Já o tipo 2 é o mais comum, com início mais frequente na idade adulta, embora esteja aumentando entre jovens, principalmente em decorrência da obesidade e do sedentarismo; nesse caso, há produção de insulina, mas com resistência à sua ação e o tratamento envolve mudanças no estilo de vida (dieta e exercício físico), uso de medicamentos orais e, em alguns casos, insulina.

O terceiro tipo é o gestacional que ocorre durante a gestação e, na maioria dos casos, regride após o parto, no entanto, representa um fator de risco importante para o desenvolvimento de diabetes tipo 2 no futuro. O tratamento inclui controle alimentar, atividade física e, se necessário, insulinoterapia.

FATORES DE RISCO – “Embora qualquer pessoa possa desenvolver diabetes, o risco é maior em indivíduos com excesso de peso, sedentarismo, histórico familiar da doença, hipertensão arterial, dislipidemia (colesterol e triglicerídeos alterados), idade acima de 45 anos ou histórico de diabetes gestacional”, alertam.

PREVENÇÃO E CONTROLE –  Segundo os profissionais, é primordial cuidar da saúde. “A adoção de hábitos saudáveis – como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e acompanhamento médico periódico – é fundamental para prevenir ou retardar o aparecimento do diabetes tipo 2, além de contribuir para o controle eficaz da doença e a redução de complicações”, concluem.

Da Redação

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