Lançamento: documentário do Circo da Alegria traz a história e a relevância social do projeto

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São mais de 30 anos história. São mais de 30 anos transformando vidas. São mais de 30 ano levando alegria. O documentário “Vai, vai ter alegria! Vai, vai ter esperança!” retrata estas três décadas dos bastidores do Circo da Alegria. O lançamento do média metragem ocorreu na noite de segunda-feira (23) no Picadeiro do Circo da Alegria.

Autoridades e público em geral prestigiaram o lançamento. Antes da apresentação do documentário a coordenadora do Circo da Alegria, Paula Bombonato, convidou todos os presentes para conhecerem toda a estrutura do Circo da Alegria. “É muito gratificante poder levar a história do Circo da Alegria para todos os lugares. Com o documentário isso será possível”.

Foram 11 meses de ‘gestação’. Foram 11 meses de trabalho; Foram 11 meses de dedicação para chegar ao resultado. O documentário é um mix de magia, de sonho, de transformação de vidas desencadeadas pela vivência no Circo da Alegria.

“Esse projeto, que agora é realidade nasceu há 11 meses”, conta a jornalista e produtora cultural do documentário Rosselane Giordani. “Esse documentário tem um significado super especial para Toledo. É um documentário que conta a história de um projeto com 33 anos de existência, que já impactou milhares de crianças, transformou vidas e reverberou por toda a nossa região. Ele serviu de inspiração, modelo e exemplo para a criação de outros projetos de circo social aqui na região oeste do Paraná”.

Rosselane destaca que, hoje, o Circo da Alegria representa a transformação, pois mostra como a construção dos afetos – por meio da arte – pode dar esperança, alegria e perspectiva de vida para crianças e adolescentes que, muitas vezes, vivem em condições de vulnerabilidade social.

O DOCUMENTÁRIO – “O documentário nasceu do sonho e do desejo de contar essa história, de dar voz às pessoas que a construíram e àquelas que tiveram suas vidas impactadas e transformadas por ela. No ano passado, pouco depois de eu sair da Secretaria da Cultura, no início do ano, pensei: ‘Como não contar essa história?’. Eu sempre fui muito apaixonada por esse projeto, por vivenciar o dia a dia com eles, nas atividades culturais e educacionais. Imagina só: não existe nenhum registro audiovisual sobre o Circo da Alegria! São 33 anos e nada que tivesse documentado essa trajetória”, recorda.

Após fomentar essa ideia, Rosselane, se uniu a produtora e jornalista, Selma Becker. Ambas acreditam que o jornalismo tem responsabilidade social e pode impactar positivamente ao contar boas histórias, histórias com significado, com potencial de transformação.

“Nós construímos esse projeto juntas. Depois, chamamos a Graciela Souza, como nossa assessora de imprensa, que também é nossa amiga, colega jornalista, e que já trabalhou com a gente. Juntas, idealizamos esse projeto e conseguimos ser contempladas no Edital 08, da Lei Paulo Gustavo, de apoio às produções audiovisuais — um recurso do Ministério da Cultura”, pontua.

A HISTÓRIA DO CIRCO – A produtora cultural cita que o projeto Circo da Alegria renderia diversos documentários, pois ele permite diversas abordagens e perspectivas. Contudo, elas enquanto documentaristas, identificaram uma linha, uma narrativa para contar essa história e sensibilizar a sociedade.

“O Circo da Alegria não é do Jardim Europa, não é da Prefeitura. Ele é de Toledo. Ele pertence à sociedade de Toledo. Pertence aos empresários, às universidades, ao poder público, às empresas de comunicação e a todas as pessoas que têm sensibilidade social para enxergar o impacto profundo que esse projeto tem na vida e no futuro das nossas crianças”, aponta Rosselane. “O documentário tem essa missão: sensibilizar as pessoas, fazer com que elas compreendam a complexidade e a diversidade de ações realizadas aqui”.

A PRODUÇÃO – “O Circo da Alegria envolve todas essas ações de transformação social. Vemos no projeto uma dinâmica de transformação social muito grande, muito bonita, muito poética. O mundo precisa dessa delicadeza, precisa dessa sensibilização, dessa humanidade que tem dentro do circo, porque ele mexe com a magia, com sonho. Quando você tem magia, quando você tem sonho, você almeja uma vida melhor. Você busca uma vida melhor”, salienta a produtora e jornalista, Selma Becker. “Entendemos que documentar isso seria arregimentar forças, frentes para que o sonho não acabe, para que o sonho possa propagar cada vez mais”.

Selma relata que o primeiro passo para a realização do documentário foi a execução do estudo documental. Como isso, elas perceberam que muito ‘já tinha se perdido’ e, dessa forma, foi preciso recorrer a memória oral. Ao todo, foram coletadas mais 13 horas de entrevistas e mais de 30 horas de cenas.

“Procurou trazer aquilo que mais nos tocou, que foi o poder transformador do circo. O papel do circo social enquanto promotor de cidadania, enquanto promotor de humanidade e com possibilidade de poesia. É isso que as pessoas vão encontrar nesse documentário”, conclui ao reforçar o convite para que todos assistam a produção que já está disponível no canal oficial do documentário no YouTube.

Da Redação

TOLEDO

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