Fiasul é destaque em evento sobre Recrutamento e Comunicação Intercultural Inclusiva

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Na manhã de quarta-feira (13), a Fiasul Indústria de Fios foi um dos destaques do encontro “Recrutamento e Comunicação Intercultural Inclusiva”, promovido pelo Programa Indústria Acolhedora do Sesi Paraná, em Marechal Cândido Rondon. A iniciativa reuniu lideranças e profissionais da indústria para debater práticas eficazes de contratação e integração de trabalhadores migrantes e refugiados, destacando a importância da diversidade como vantagem competitiva no setor produtivo.

A Fiasul foi representada pela gerente de Recursos Humanos Karen Brinker e pelo superintendente financeiro Gabriel Massola Dal Vesco, que apresentaram o Programa “Um Lugar para Recomeçar” — uma parceria com a Embaixada Solidária que já se tornou referência nacional. Reconhecida pela ONU e pelo Ministério do Trabalho, a iniciativa vai além da geração de empregos: oferece acolhimento, pertencimento e integração sociocultural, transformando a vida de dezenas de colaboradores e fortalecendo a cultura organizacional.

RECONHECIMENTO – Em breve, a Fiasul receberá o Selo Sesi Indústria Parceira do Migrante, certificação que reconhece indústrias paranaenses comprometidas com a inclusão social e profissional de pessoas migrantes e refugiadas. Criado pelo Sistema Fiep, por meio do Sesi Paraná, o selo valoriza empresas que desenvolvem práticas inovadoras de acolhimento, integração e pertencimento, reforçando o alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os de erradicação da pobreza (ODS 1), trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8) e redução das desigualdades (ODS 10).

Essa conquista reforça o protagonismo da Fiasul como uma das maiores fiações de algodão do país e líder no Paraná, exemplo de indústria que une tecnologia, produtividade e responsabilidade social, sendo referência na construção de um mercado de trabalho mais diverso, inovador e sustentável.

IMPACTO DO PROGRAMA – Atualmente, 34% do quadro de colaboradores da Fiasul é composto por migrantes e refugiados. Essa política de inclusão tem garantido não apenas o fortalecimento das equipes, mas também ganhos em produtividade, inovação e clima organizacional. O projeto já rendeu à empresa e à Embaixada Solidária o Prêmio ODS da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) 2024 e a vitória em duas categorias do Prêmio FIPE de Jornalismo 2024.

Com 31 anos de história, a Fiasul atua com algodão 100% brasileiro, cultivado de forma responsável, e investe constantemente em maquinário de última geração para garantir qualidade, eficiência e sustentabilidade.

CONTEXTO REGIONAL E RELEVÂNCIA DO TEMA – O Oeste do Paraná abriga cerca de 30 mil migrantes e refugiados internacionais, sendo aproximadamente 5 mil apenas em Toledo, onde está localizada a sede da Fiasul. Esse contingente representa mão de obra qualificada, diversidade cultural e novas conexões comerciais. Ao longo de 11 anos, a Embaixada Solidária já encaminhou cerca de 6 mil pessoas ao mercado de trabalho, atuando como ponte entre o potencial humano migrante e as demandas das indústrias.

EVENTO E PARCERIAS ESTRATÉGICAS – O encontro foi realizado na Acimacar e contou com o apoio do Conselho de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Cifal Curitiba/UNITAR, Organização Internacional para as Migrações (OIM), Acimacar e Sindicato das Indústrias de Marechal Cândido Rondon. A agenda marcou a expansão do Programa Indústria Acolhedora para novas cidades da região, ampliando oportunidades e fortalecendo o impacto social e econômico da empregabilidade migrante.

TOLEDO

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