Tabagismo ocasiona graves doenças para fumantes ativos e passivos

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Estudos revelam que o cigarro possui mais de quatro mil substâncias tóxicas, sendo que mais de 30 delas são cancerígenas. Como o pulmão é vascularizado, absorve tais substâncias no vaso sanguíneo e se espalham para todos os órgãos e tecidos do corpo humano dos fumantes ativos e passos. Portanto, pode ocasionar doenças cerebrais, cardíacas, na bexiga e várias outras não só relacionadas com o sistema respiratório.

IMAPACTOS NA SAÚDE – A pneumologista e professora universitária Manuela Truiti ressalta que seriam necessárias campanhas antitabagismo ao longo dos 365 dias do ano, devido seus sérios impactos no organismo. Independente se for a fumaça ou o vapor de cigarros eletrônicos, suas substâncias causam inflamações. “Quando se tem a inflamação de forma repetida, são causadas várias lesões. Vai desde doenças nas vias áreas, como doenças obstrutivas crônicas, enfisema, fibrose pulmonar, doenças císticas e outras. Ela pode acometer todas as partes do pulmão, gerando consequências agudas como a tosse e a secreção. Elas podem surgir após anos de parar de fumar”, esclarece.

DESENVOLVIMENTO DE CÂNCER – A exposição crônica ao cigarro altera as células do pulmão, das quais sofrem mutações e se transformam em células cancerígenas. A pneumologista alerta que além de causar câncer no pulmão, também pode causar tumor no estômago, na bexiga, no colo do útero e outros órgãos. “Esta pode ser uma questão genética, uma pré-disposição que influencia a desenvolver o câncer de pulmão e outros. Até quem fumou pouco tempo na vida pode desenvolver, não é só a quantidade que fumou durante a vida, mas também há a pré-disposição genética”, aponta.

FUMANTES PASSIVOS – Pessoas que convivem com fumantes também são afetadas pelas consequências do cigarro, podendo ser tão prejudicial quanto para o próprio tabagista. Doutora Manuela alerta que no caso de vapor do cigarro eletrônico, utilizado frequentemente em ambientes fechados, gera um aerossol que podem depositar em torno do ambiente. “Ao depositar a substância no chão, se tem um bebê, ele pode ter contato ao engatinhar e ao levar as mãos na boca. Foi coletada a urina de bebês expostos a estes casos e fora identificados resquícios de nicotina, consumidas por tabela. Quando a pessoa para de fumar, ela cuida não só da própria saúde, mas também de todos em que convive”.

CONSCIENTIZAÇÃO – A decisão por parar de fumar é desafiadora e exige a obtenção de informações corretas. Apesar de parecer óbvio, nem todas as pessoas possuem consciência dos riscos. A pneumologista esclarece que existe tratamento disponível tanto na rede pública quanto na rede privada do sistema de saúde.

Da Redação

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