Fundadores e pioneiro relembram a trajetória da Cooperativa

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Crédito: Bruna Manfroi
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João Theodoro de Oliveira Sobrinho – Fundador nº 5

Entre os 79 pioneiros que assinaram a ata de fundação da Coamo, João Theodoro de Oliveira Sobrinho, o fundador número cinco, relembrou um tempo em que pouco se falava sobre cooperativismo, mas que aos poucos ganhou força graças ao incentivo e à liderança de José Aroldo Gallassini.

João recordou que, à época da fundação, trabalhar coletivamente era algo raro no campo. “Era uma coisa que não se falava em cooperativismo, trabalhar junto”, afirmou. Ele explicou que, embora fosse cafeicultor – e não produtor de soja ou trigo -, viu no cooperativismo uma saída necessária para evitar “aquele negócio de vender para o dono do armazém”.

Segundo ele, Gallassini teve papel decisivo para que o grupo seguisse unido. “O incentivo do Dr. Aroldo fez o cooperativismo evoluir”, relembrou. Para João, a honestidade e a seriedade da diretoria foram determinantes para o sucesso da Cooperativa.

Hoje, aos 55 anos da Coamo, ele se emocionou com o crescimento alcançado. “Eu não imaginava que pudesse evoluir tanto”. Ele já não trabalha diretamente na lavoura e está arrendando suas terras, mas diz viver uma fase tranquila. “Agora estou curtindo a vida, conhecendo o mundo. Minha parte já contribuí”.

Crédito: Bruna Manfroi
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Martin Kaiser – Fundador nº 12

O fundador número doze Martin Kaiser viveu no período em que o Brasil estava sob o Governo Militar e as cooperativas recebiam incentivo oficial, contexto que contribuiu para o nascimento da Coamo.

Kaiser contou que a ideia de criar a Cooperativa surgiu em conversas entre ele, outros agricultores e o próprio Gallassini. “Ele foi trocar ideias para fazer uma Cooperativa. Nós começamos a buscar mais informações”.

O processo levou cerca de oito meses até a fundação oficial. Mesmo após mais de cinco décadas, Martin continuou atuante no campo. “Eu continuo trabalhando. Tenho o primeiro trator na fazenda”. A terra, que ele descreve como abençoada, garante boas safras. “Vivemos um momento bom”.

Crédito: Bruna Manfroi
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Antônio Sérgio Gabriel – 50 anos de Coamo

Primeiro funcionário da Coamo a completar 50 anos de serviços prestados Antônio Sérgio Gabriel, diretor administrativo e financeiro, carregou consigo a memória institucional e os valores que ajudaram a sustentar a Cooperativa ao longo de meio século.

Antônio Sérgio entrou na Coamo em 1º de janeiro de 1975. Em 1º de junho deste ano, completou cinco décadas de dedicação. Ao recordar essa trajetória, ele destacou que os maiores legados não são materiais, mas éticos. “Os valores da Cooperativa – honestidade, princípios, determinação – foram fundamentais e nos acompanham desde o início”.

Ele defendeu que o verdadeiro patrimônio da Coamo está nas pessoas. “A inteligência da Coamo é a soma do conhecimento de cada colaborador, da diretoria, dos funcionários, dos fornecedores e clientes. E o cooperado é o elixir, a razão de ser da cooperativa”.

De acordo com Gabriel, a política de capitalização adotada desde os primeiros anos foi decisiva para manter a Coamo sólida mesmo diante das crises econômicas enfrentadas pelo Brasil. “A Coamo superou tudo isso com segurança e com progresso para o cooperado”.

Da Redação

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