Inadimplência Toledo: em junho índice cresce 4,35%, mas fica abaixo da média nacional

Por Jornal do Oeste Publicado em 18/07/2025 - 16:30 Atualizado em 18/07/2025 - 09:21

Em junho deste ano, cresceu em 4,35% o número de inadimplentes no município Crédito: Janaí Vieira

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Em junho deste ano, cresceu em 4,35% o número de inadimplentes de Toledo. O índice ficou abaixo da média da região Sul (8,03%) e abaixo da média nacional (7,73%). O relatório do SPC/ACIT aponta que – no período de maio para junho – o número de devedores de Toledo cresceu 1,16%. Na região Sul, na mesma base de comparação, a variação foi de ‐1,29%.

“Temos observado que mesmo com pequenos aumentos, em cada período de verificação da inadimplência, no país, Toledo tem ficado abaixo da média nacional e da região Sul. Creditamos esse fato a alguns fatores, dentre os quais se destacam a alta taxa de empregabilidade da cidade e à força do nosso agronegócio, que acabam levando a uma economia mais estável, em relação a outros municípios”, pontua a vice-presidente de Produtos da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit), Giselle Bruno Grando.

Em relação ao percentual de crescimento de 4,35% em junho, segundo Giselle, está dentro de uma projeção (seguindo a média dos últimos meses). Ela pontua que ao considerar o histórico do último ano e conjuntura econômica do país é esperado um pequeno aumento.

LEVAR À INADIMPLÊNCIA – “Não existe um único fator responsável pela inadimplência, mas um conjunto deles: a falta de planejamento e organização financeira, com gastos excessivos e falta de controle sobre as finanças pessoais; o aumento do custo de vida – advindo do aumento da inflação, das taxas e impostos; a perda de emprego ou redução de renda; o fácil acesso à credito; o acúmulo de dívidas e a falta de recursos para pagá-las, dentre outros fatores, podem levar à inadimplência”, analisa Giselle.

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PERFIL DO DEVEDOR – A abertura por faixa etária do devedor aponta que o número de devedores com participação mais expressiva em Toledo – em junho – foi o da faixa de 30 a 39 anos (29,31%). A participação dos devedores por sexo corresponde a 51,25% homens e 48,75% mulheres. O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em junho na cidade de Toledo foi Bancos, com 55,37% do total de dívida.

Outro dado do relatório aponta que – no mês passado – cada inadimplente do município devia, aproximadamente, R$ 6.045,00 na soma de todas as dívidas. Do total de devedores, em média, 21,55% deles tinham dívidas de valor de até R$ 500,00 – esse percentual equivale a 34,34% quando se trata de dívidas de até R$ 1.000. Já o tempo médio de atraso é igual a 27,9 meses.

REDUZIR OS ÍNDICES – De acordo com a vice-presidente de Produtos, a Acit trata, com muita atenção, os dados sobre a inadimplência. “Acompanhamos mensalmente as informações para buscar soluções que ajudem nossos empresários a lidarem com essa situação. Temos vários produtos e ferramentas à disposição como o Serviço de SPC onde o associado pode realizar a consulta de score e comportamento de pagamento para tomada de decisão mais segura na concessão de crédito, o Sistema de Cobrança (COB Online), além de oferecermos cursos, palestras e consultorias focadas, principalmente, na concessão de crédito e negociação visando evitar a inadimplência”, aponta ao acrescentar que com foco no consumidor a Acit promove o Feirão Limpa Nome em parceria com o SPC.

“A inadimplência atinge todos os segmentos e setores produtivos da nossa economia, então é importante que, para evitá-la, o associado fique atento aos seus processos de negociação e concessão de crédito e se assegure por meio de ferramentas de proteção ao crédito, como as ofertadas pela Acit e aos consumidores é importante a educação financeira, o planejamento financeiro e orçamentário para um consumo mais consciente, dentro de sua capacidade de pagamento. A Acit está à disposição de seus associados para tirar dúvidas, orientar e ajudá-lo nesta questão e dos consumidores que desejem consultar sua condição de crédito e adimplência, para isso, basta em contato conosco”, conclui.

Da Redação

TOLEDO

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