Libras: a comunicação que consegue superar barreiras

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Nem todos nascem com o sistema auditivo perfeito ou em funcionamento. A comunicação pode sim ocorrer sem nenhum som; para os surdos é preciso usar as mãos, já para quem escuta também é necessário usar o coração. Ouvir e conseguir desenvolver a fala é ter a certeza de que a comunicação poderá acontecer com mais facilidade em qualquer lugar.

Na data de 24 de abril é celebrado o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A data visa reforçar a importância da comunicação, além de enaltecer a Libras como uma ferramenta fundamental que garante direitos da comunidade surda e inclusão social.

No processo de aprendizagem, a primeira língua da pessoa surda tende a ser Libras; sendo o principal meio de comunicação. Com ela a criança passa a adquirir conhecimento para depois ter acesso à segunda língua que é o português, na modalidade escrita.

Especialistas alertam que a falta dessa ‘língua materna’ pode desencadear graves consequências para a criança no que se refere ao seu desenvolvimento intelectual e social. Por isso, a data não pode passar despercebida, inclusive no que se refere a políticas públicas de inclusão.

Na Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada) de Toledo a língua base é Libras. Para a entidade, Libras é a primeira língua de comunicação dos surdos, por isso, é importante capacitar a sociedade para a inclusão da comunicação de fato acontecer.

Com o intuito de capacitar a comunidade no quesito de comunicação com as pessoas surdas e mudas, a Apada continua promovendo os cursos de Libras. São abertas turmas para contemplar os níveis básico, intermediário e avançado.

“No momento, não temos turmas ativas. Enceramos aquelas ativas e vamos reabrir outras. Estamos esperando a professora dar um posicionamento sobre a disponibilidade”, declara a presidente do Conselho Deliberativo da Apada, Marli Wagner.

PROMOVER A LÍNGUA – A Apada foi fundada na data de 27 de junho de 1987. Neste ano, a entidade irá completar 35 anos de trabalhos, de inserção pela comunicação facilitada das pessoas com problemas auditivos, de encaminhamentos ao mercado de trabalho, de mais qualidade de vida para as famílias atendidas. Para a todos que lutam por essa causa, os serviços não podem para.

Da Redação

TOLEDO

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