Hepatite B/cirrose hepática: os desafios que envolvem a luta pela vida

Por Jornal do Oeste Publicado em 21/07/2025 - 13:30 Atualizado em 21/07/2025 - 09:16

“Estou mais feliz em dizer que tem valido todos os esforços para viver”, destaca Pedro Luetkmeyer Crédito: Arquivo pessoal

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Faz nove anos que o senhor Pedro Lucídio Luetkmeyer luta contra uma cirrose hepática. Tratamento intenso, cirurgias, transplante de fígado, apoio familiar e muita fé envolvem essa batalha. Pedro nunca pensou em desistir.

Ele recorda que tinha 58 anos quando recebeu o diagnóstico de hepatite B – cirrose hepática. Quando descobriu a doença, segundo Pedro, foi necessário mudar hábitos e rotinas e voltar a atenção aos cuidados com a saúde.

“Eu entendi que tinha uma tarefa muito séria a enfrentar com muita paciência e assim comecei. Na época, trabalhava com vendas, devido ao trabalho eu costumava viajar do oeste ao leste do estado de Santa Catarina. Tive que abandonar isso, pois existia a necessidade de acompanhamento periódico no Ciscopar”, recorda ao pontuar que reside em Marechal Cândido Rondon.

Pedro cita que deixar de viajar influenciou na renda familiar e na vida econômica como um todo e isso trouxe dificuldades. “Hoje, já estou adaptado a essa nova realidade. Aceito tudo com muita naturalidade e sou grato pelo atendimento no Ciscopar, no CTA/SAE, com o Dr. Alexandre Daronco”.

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TRATAMENTO – Em relação as dificuldades no tratamento, Pedro afirma que em nenhum momento pensou em desistir. “Há sete anos também iniciei o acompanhamento no Hospital Uopeccan – fui orientado pelo Dr. Alexandre. No mês de maio deste ano, completou três anos do transplante do fígado que transcorreu com muito sucesso. Eu fiquei quatro anos na fila de espera até ter um fígado combatível. Foi uma um período muito difícil. Eu pensei que eu não ia conseguir superar, mas deu certo”, comenta ao recordar que no pós-transplante – devido uma hérnia – durante sete meses precisou fazer curativos diários para a cicatrização.

LUTAR PELA VIDA – Pedro salienta que não é fácil receber o diagnóstico, não é fácil mudar a rotina devido a doença, não é fácil o processo cirúrgico, não é fácil a espera por um órgão compatível, não é fácil o tratamento. Contudo, desistir não é uma opção.

“Cada cuidado com a saúde é importante para prolongar a vida e com mais qualidade. Estou mais feliz em dizer que tem valido todos os esforços para viver”, conclui.

Da Redação

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