O uso constante ou desmoderado de álcool afeta o organismo

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Consumir grandes quantidades de álcool durante um curto período de tempo, ou beber em excesso, pode levar ao envenenamento por álcool. De acordo com o Instituto Nacional sobre Abuso de Álcool e Alcoolismo (EUA), uma pessoa está bebendo compulsivamente quando seu teor de álcool no sangue (TAS) atinge 0,08%.

O uso constante ou desmoderado de álcool afeta todo o corpo e pode levar a danos neurológicos, problemas gastrointestinais, doenças cardíacas, distúrbios reprodutivos, câncer e morte. Além disso, os impactos psicológicos e sociais do álcool também são prejudiciais.

Segundo o especialista em Endoscopia Digestiva e Nutrição Parenteral e Enteral, Christian Floriano e Silva, o álcool causa uma série de efeitos e os mais evidentes estão relacionados ao sistema digestivo, como gastrite, acúmulo de gordura no fígado, hepatite alcoólica ou inflamação do pâncreas. Além disso, a cirrose que, em muitos casos, está vinculada a hepatite. “Na parte neurológica, o cidadão tem maior possibilidade de ter AVC, assim como depressão, agressividade, afastamento dos familiares. É uma série de alterações sociais devido ao consumo excessivo e não mais moderno. Outras doenças como câncer no esôfago, pâncreas, fígado, cólon e câncer de mama também são frequentes”.

O especialista explica que a lesão é identificada quando a doença está em um estágio avançado. “A suspensão do álcool será indicada em qualquer momento e a resposta será melhor para o organismo do indivíduo”.

CONSUMO – De acordo com o especialista, o paciente, às vezes, relata no consultório que bebe somente no final de semana, porém a quantidade é alta. “Também existe aquele cidadão que consome uma quantidade razoável, não apresenta sintoma, porém a lesão no órgão pode já estar presente”, afirma Christian ao complementar que está aumentando a predisposição de ter alguma doença. “O tratamento será mais eficaz quando o diagnóstico foi fechado ainda na fase inicial. Sempre vamos fazer um tratamento, seja ele paliativo ou curativo. Uma análise será realizada”.

O especialista recomenda que o cidadão evite o consumo excessivo de bebida alcóolica. “Ele deve ser moderado; não pode ser um hábito, e sim, algo esporádico. Consumir com amigos de forma controlado não é proibido, porém exagerar na quantidade e na frequência não é interessante”.

A moderação deve estar relacionada ao desconforto sentido pelo organismo e, principalmente, quanto menor o consumo de álcool será melhor. “Encontrar – de maneira individual – o limite e identificar quando causa desconforto, como mudança de humor ou atitudes. Quanto menor o consumo, melhor”, enfatiza Christian.

Ele esclarece que a principal dificuldade da Saúde é que a bebida alcóolica é de fácil acesso. “É um estímulo social. Observo que as pessoas passam a consumir bebidas mais cedo. Elas identificam aquilo como algo não agressivo, mas como natural. Porém é preciso ter o conhecimento que depois de anos de consumo, essa ação vai ocasionar alguma sintoma que pode evoluir de forma negativa no organismo e se família chamar a atenção é preciso avaliar o posicionamento”, finaliza o especialista Christian.

Da Redação

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