Paranaense fala sobre participação na Superliga: “Foi muito intensa”
A tatuagem de uma ferradura na nuca é só uma das quatro que a paranaense Maiara Basso tem e significa a sua frieza em quadra e o seu foco. E foi dessa maneira que a jogadora se reinventou ao mudar de posição durante a Superliga feminina de vôlei 22/23 e terminou a fase regular do campeonato como a maior pontuadora. E, mesmo com a eliminação do Barueri (SP) nas quartas de final para o Dentil/ Praia Clube (MG), Maiara Basso segue na ponta nas estatísticas, com 454 pontos.
“Essa Superliga foi muito intensa para mim. Foi um campeonato muito importante, levo muito aprendizado, alto nível, tanto no aspecto do voleibol, mas pessoal também. Amadureci muito. Ter vindo para Barueri, ter treinado com o Zé Roberto e com toda a comissão técnica. Cada um deles fez a diferença. No final, a gente se uniu muito e teve muita raça para chegar aonde chegamos. Termino a Superliga com a sensação de dever cumprido. Não esperava, mas fiz mais do que imaginei. Foi inesperado”, afirmou Maiara Basso.
A jogadora do Barueri, que mudou de ponteira para oposta durante o campeonato, destaca quais os seus momentos mais marcantes nesta temporada em que foi protagonista da sua equipe.
“O início da Superliga foi muito importante pelo fato de eu ter feito essa transição para jogar como oposta. Não acreditava no meu potencial, mas, no fim das contas, deu tudo certo. Acho que, agora, no final do campeonato, também foi marcante por eu ter terminado como ponteira. Ter feito o que eu fiz foi muito bom”.
Na melhor temporada da sua carreira, Maiara Basso, que já teve duas passagens no exterior – VfB Suhl Lotto Thüringen, da Alemanha (2018/2019), e Béziers, da França (2021/2022) -, também foi destaque da equipe do Barueri nesta Superliga no saque. Após as quartas de final, ela ocupa a sexta colocação, com 21 pontos, a melhor do time. Maiara também aparece em 17º lugar na recepção, com 63% de aproveitamento.
RIO DE JANEIRO