Paranaprevidência prepara servidores para aposentadoria com educação previdenciária

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Segurança, tranquilidade e qualidade de vida – é o cenário merecido na fase de transição e também na merecida aposentadoria. Com esse foco, a Paranaprevidência tem se destacado ao promover ações que visam disseminar conhecimentos essenciais sobre o tema para essa nova fase da vida.

A partir da criação do programa de Educação Previdenciária, em 2023, a instituição busca contribuir para que servidores públicos e a sociedade em geral possam planejar seu futuro.

No rol de ações de Educação Previdenciária há o programa de pré-aposentadoria “Conversando com o meu futuro”, que prepara os servidores estaduais para a transição à inatividade por meio de palestras e dinâmicas em grupo.

“Quanto mais cedo as pessoas — e principalmente os servidores estaduais — compreenderem conceitos relacionados à pré e pós-aposentadoria, melhor poderão se preparar financeiramente e emocionalmente para essa fase da vida”, afirma o diretor-presidente da Paranaprevidência, Felipe Vidigal.

Para os servidores já aposentados, o programa “Nova História, Novos Caminhos”, além de orientar os beneficiários quanto aos serviços institucionais e formas de acesso, promove conversas e debates sobre as finanças nesta nova fase da vida, bem como estimula a reflexão sobre a saúde mental e física, sempre com foco no envelhecimento ativo e na integração à comunidade.

Vidigal explica que o objetivo dos programas é ampliar o conhecimento sobre previdência social, promovendo, desde cedo, uma cultura de planejamento. “Investir na educação previdenciária é investir na segurança financeira das futuras gerações”, afirma.

PLANEJAMENTO – Na fase de pré-aposentadoria, a reflexão envolve a análise situacional (identificação das regras aplicáveis ao servidor), o planejamento financeiro, os aspectos emocionais e o reconhecimento do legado profissional. Este último é essencial para a continuidade dos serviços públicos, pois se refere à disseminação do conhecimento adquirido ao longo da vida profissional aos servidores mais novos.

Esse momento também é oportuno para destacar a importância de dialogar com a família sobre questões relacionadas à pensão por morte, já que o cálculo do benefício pode ser reduzido. A conversa em família evita surpresas em momentos delicados.

Após a aposentadoria, muitos enfrentam desafios emocionais decorrentes da mudança de rotina e do afastamento do ambiente de trabalho. Buscando. Para minimizar estes impactos e oferecer suporte aos beneficiários, o Programa Viver a Vida – outra ação institucional – oferta atividades voltadas à saúde física e mental, à cultura, ao lazer e ao esporte.

FINANÇAS – Um dos principais pontos enfrentados pelos aposentados é administrar adequadamente seus recursos. A educação financeira abordada nos programas de pré e pós-aposentadoria ensina a analisar gastos, como evitar compras por impulso e como usar o cartão de crédito com responsabilidade.

Promover um consumo consciente é fundamental para preservar o patrimônio conquistado ao longo da vida e garantir um envelhecimento mais tranquilo.

Reconhecendo a relevância desse tema, a Paranaprevidência tem atuado ativamente na participação em eventos e palestras promovidas por outros Regimes Próprios de Previdência Social e associações, voltadas à disseminação da cultura previdenciária entre os gestores de RPPS.

“Essas ações visam não apenas informar os participantes sobre os benefícios e regras do sistema previdenciário estadual, mas também promover a troca de experiências entre diferentes instituições”, explica Vidigal.

MELHOR IDADE – Investir em educação previdenciária desde cedo possibilita que as pessoas se preparem melhor para os desafios financeiros e emocionais da terceira idade. Essa preparação resulta em uma vida com menos preocupações financeiras e maior bem-estar emocional.

As iniciativas educativas promovidas pela Paranaprevidência representam um passo importante rumo à construção de uma cultura previdenciária sólida no Brasil.

“Quanto mais cedo começarmos a pensar no futuro — incluindo aspectos financeiros, emocionais e profissionais — maiores serão as chances de desfrutar de uma velhice plena, saudável e digna”, afirma o Diretor-Presidente. “Promover essa conscientização é responsabilidade de todos: governos, instituições financeiras, entidades públicas e privadas. Afinal, investir na educação previdenciária é investir no futuro”, ressalta ele.

EVENTOS – Apresentar a Educação Previdenciária da Instituição para outros RPPS, possibilitando a criação de uma rede eficaz de educação previdenciária, está entre os objetivos da Paranáprevidência. A Instituição participa de eventos tanto locais quanto nacionais, apresentando as ações desenvolvidas para servidores ativos e aposentados.

Um desses eventos ocorre de 25 a 27 de junho, em Foz do Iguaçu, durante o 58º Congresso Nacional da Abipem. Promovido pela Associação Brasileira das Entidades de Previdência dos Servidores Públicos (Abipem), o evento tem como foco as ações dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) em todo o Brasil, além de trazer atualizações sobre as recentes alterações na legislação previdenciária, debates sobre os desafios e soluções para os RPPS, boas práticas de gestão e cases de sucesso.

Nesse contexto, a Paranaprevidência contará com um estande onde apresentará suas ações na área de Educação Previdenciária, assim com informações relacionadas às áreas de previdência e atuária.

NOTA MÁXIMA – Por três anos consecutivos, o Paraná tem e melhor Situação Previdenciária do Brasil. O Estado é um dos poucos que conquistaram essa posição no último levantamento divulgado pelo Ministério da Previdência Social.

Em 2019, a nota do Paraná, dentro de uma graduação de A a D — sendo A o nível mais elevado e D o mais baixo — era justamente a pior delas. A cada ano, a previdência estadual, administrada pela Paranaprevidência, subiu um degrau, passando para nota C em 2020, B em 2021, até alcançar a nota máxima em 2022, índice de excelência que tem se mantido até o momento. Apenas Amazonas e Mato Grosso compartilham o mesmo patamar do Paraná.

O indicador avalia aspectos como transparência, gestão e situação financeira e atuarial dos Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios. Ele é calculado com base em informações prestadas pelos estados e Distrito Federal, armazenadas em sistemas gerenciados pela União.

Entre os possíveis fatores que contribuíram para essa mudança significativa no RPPS do Estado foi a Reforma da Previdência realizada pelo Governo do Paraná, aprovada pela Assembleia Legislativa (Alep) ainda no primeiro ano da gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, em 2019.

A Reforma da Previdência estadual seguiu o disposto na reforma federal e alterou as alíquotas de contribuição dos servidores públicos, passando de 11% para 14%; aumentou as idades mínimas para aposentadoria, com 65 anos para homens e 62 anos para mulheres; e fixou o período de 25 anos de contribuição como regra permanente, sendo que no mínimo 10 anos devem ser de efetivo exercício no serviço público e ao menos cinco anos no cargo pelo qual irá se aposentar. Servidores já na ativa quando foi aprovada a mudança contam com regras de transição.

São mais de 260 mil pessoas impactadas. São servidores públicos contratados sob o regime estatutário, dos quais pouco mais de 130 mil já estão aposentadas ou são pensionistas que recebem algum benefício.

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