Conselheiros de Esportes e Lazer participam de reunião
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O Município de Toledo deu um importante passo com a criação do Conselho de Esportes e Lazer (Cmelt), uma iniciativa que visa fortalecer as entidades locais e promover uma gestão mais eficiente de recursos, especialmente no apoio a projetos e desenvolvimentos voltados para o bem-estar coletivo.
A presidência convocou todos os conselheiros titulares e convidou os suplentes, bem como demais interessados, para uma reunião extraordinária.
O encontro aconteceu na quinta-feira (18), de forma presencial, na sala de reuniões do Centro da Juventude Mariana Luiza von Borstel.
Em pauta a licitação referente ao recurso recebido pelo município no Fundo Municipal de Esportes (FME), oriundo da adesão ao Programa Esporte que Queremos e também a deliberação sobre a solicitação de prorrogação do prazo para utilização do saldo remanescente do recurso.
De acordo com a conselheira representante das Associações Márcia da Silva, o órgão enfrenta desafios típicos de sua fase inicial, porém aponta caminhos promissores para o futuro.
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Márcia explica que o Conselho Municipal foi criado com o objetivo de facilitar o acesso das entidades locais a recursos financeiros, garantir que seus projetos sejam devidamente avaliados e aprovados.
Ela complemente que as entidades, que antes enfrentavam dificuldades para organizar e obter suporte para suas iniciativas, agora possuem uma estrutura formal para ajudá-las a crescer e se desenvolver de maneira mais eficiente. “A principal função do Conselho é gerenciar essas demandas, ajudando as instituições a formalizar seus projetos e a garantir que os recursos sejam distribuídos de maneira justa e organizada”.
“Neste ano, estamos ainda em fase de aprendizagem, ajustando os processos e, principalmente, entendendo o que é necessário para o funcionamento do Conselho. Muitas entidades ainda não conhecem a importância dessa estrutura e ainda estão se adaptando”, explica a membro do conselho.
DESAFIOS – O conselho tem como objetivo se tornar um canal acessível e essencial para todas as entidades da cidade. A implementação do órgão foi um processo rápido.
Em um primeiro momento, o foco foi a criação da estrutura interna e o estabelecimento das regras fundamentais para seu funcionamento, incluindo a elaboração do estatuto.
Conforme Márcia, a falta de conhecimento das entidades sobre a existência e as funções do Conselho é um dos maiores obstáculos enfrentados neste início de jornada. “Apesar disso, a expectativa é que, com o tempo, mais entidades se envolvam e entendam o valor da participação no Conselho”.
A conselheira complementa que a divulgação do estatuto e as informações sobre o funcionamento do órgão é outro ponto que precisa ser ajustado. “Embora o Conselho tenha sido criado com rapidez devido à necessidade de ação imediata, é claro que a comunicação mais eficaz será fundamental para o engajamento das entidades no futuro”.
Márcia acrescenta que “a divulgação será mais ampla. A mídia, as campanhas de informação e outros canais de comunicação serão usados para garantir que todas as entidades e associações locais saibam como participar e se beneficiar do conselho”, destaca um dos coordenadores.
Um dos exemplos concretos do funcionamento do Conselho é a exigência de estar inscrito no órgão para participar do Projeto Cidadão.
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Para se inscrever, as entidades precisaram passar pelo processo de adesão, o que significa que a participação no Conselho será cada vez mais um requisito para acessar programas e projetos municipais.
A conselheira pondera que este movimento de formalização das entidades visa não só promover uma melhor organização, mas também garantir que os recursos destinados a projetos sociais, culturais, esportivos e outros, sejam bem administrados e cheguem de forma justa a todos os envolvidos.
FUTURO – Embora o conselho tenha realizado reuniões extraordinárias para tratar de questões urgentes, a programação oficial para o próximo ano prevê o retorno das atividades regulares em fevereiro.
A partir de então, Márcia salienta que os membros do Conselho terão a tarefa de fortalecer ainda mais o processo de adesão das entidades e dar continuidade aos projetos que já estão em andamento. “Existe uma necessidade urgente de mobilizar as associações e entidades que ainda não fazem parte do Conselho. Muitas delas ainda não entendem os benefícios que a participação pode trazer, tanto em termos de apoio financeiro quanto de visibilidade e organização”.
Ela destaca que a ideia é que o Conselho seja uma plataforma para o crescimento coletivo da cidade. “Apesar de ser um projeto recente, o Conselho Municipal faz a diferença ao organizar e apoiar as entidades locais. O sucesso completo depende de um trabalho contínuo de divulgação, engajamento e aprimoramento dos processos. A partir de 2026, com uma maior formalização e envolvimento das entidades, o Conselho tem o potencial de ser um pilar fundamental para o desenvolvimento do município, assegurando que as ações em prol da comunidade se tornem mais estruturadas e eficazes”.
Da Redação
TOLEDO