Elas fazem o som: cantoras impulsionam o rock na região

Por Jornal do Oeste Publicado em 13/07/2025 - 12:00 Atualizado em 11/07/2025 - 15:13

Além de cantar na Banda Fullrocker, Elaine Cristina compõe o vocal da orquestra de sopros de Marechal Cândido Rondon Créditos: Redes Sociais

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Nos últimos anos, a presença feminina nos palcos de rock de Toledo e região vem crescendo. Essas mulheres se destacam por apresentações vibrantes, com vozes, performances e estilos únicos. Entre as cantoras que brilham tanto em apresentações solo quanto com banda, estão Elaine Cristina Bueno, da Full Rocker; Luisa (Lulu) Canezim, da Lulu e os Lusco-Fuscos; e Ana Lucia Fernandes da Costa, a Ana Kaos, da banda Same Old Say. Para todas elas, a paixão pelo rock e pela música começou cedo.

O COMEÇO – Tanto Elaine quanto Ana Kaos tiveram suas primeiras experiências musicais no meio religioso, enquanto Lulu cresceu cercada pela influência da escola de música dos pais. Com o passar dos anos, dedicação e talento foram tomando forma até ganharem o palco do rock. No início da carreira, Elaine foi incentivada por uma amiga a se apresentar em um barzinho, convite que se transformou em um ponto de virada em sua vida. Ana começou a se apresentar com bandas de rock formadas exclusivamente por mulheres, e Lulu iniciou sua trajetória com apresentações acústicas individuais.

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INSPIRAÇÕES – O vocal de Ana é fortemente influenciado pelo blues, por Janis Joplin e Amy Winehouse. Já Elaine aposta em um repertório oitentista recheado de flashbacks e grandes divas do pop rock, explorando desde vocais mais suaves até os mais pesados. Lulu, por sua vez, tem um estilo de cantar mais suave para o rock. Suas composições autorais, como ‘Querer’ e ‘Corda Bamba’, trazem reflexões profundas sobre a vida, com influências de Billie Eilish e Alanis Morissette.

NO PALCO – A experiência de estar no palco permite que essas cantoras se apresentem com autenticidade, refletindo a identidade de cada uma. “Interagir com o público mantém a minha sanidade mental. Quando subo no palco, esqueço os problemas e só existe o público. A interação com a galera cantando junto e o amor que sinto da plateia me mantêm viva”, compartilha Elaine.

Ana também celebra esse espaço conquistado. “Em comparação com a quantidade de homens, ainda somos poucas mulheres. Mas, nos últimos anos, esse número vem crescendo e isso é maravilhoso. Também exalto aqui a qualidade vocal dessas mulheres, que é sensacional. É um prazer dividir os palcos com elas”, finaliza Ana.

Da Redação
TOLEDO

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