São João Batista: o precursor de Cristo

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Na data de 24 de junho é celebrado o dia de São João. A data é para lembrar o dia do nascimento de João Batista – o profeta que previu o nascimento de Jesus Cristo. A data faz parte do calendário da Igreja Católica e movimenta a comunidade.
“São João Batista é chamado na igreja de o precursor de Cristo. Pois, a missão dele foi de preparar a chegada de Jesus”, destaca o pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, frei Gabriel de Moura Lima. “O nascimento dele foi prodigioso, o Evangelho de Lucas no capítulo primeiro fala de toda a chegada de João”.
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O pai de João Batista era o sacerdote e Zacarias e sua mãe era Isabel – prima de Santa Maria, mãe de Jesus. Estudos apontam que o Isabel era idoso – o casal não tinha tido filhos – até o anjo Gabriel anunciar a Zacarias que eles teriam um filho e ele deveria se chamar João. Tal acontecimento foi considerado um milagre.
PRECURSOR DE CRISTO – O frei relata que, quando João Batista tinha aproximadamente 30 anos de idade, ele surge pregando, penitência, conversão, dizendo que estava chegando um alguém tão especial, tão importante que ele não era digno de desatar as correias das sandálias. Como ele começou a batizar as pessoas num batismo de penitência às margens do Jordão, começaram a identificar como João o Batista, aquele que batiza as pessoas.
“João não queria batizar Jesus, porque o batismo era de conversão, de penitência e Jesus não precisava disso. No momento em que batizou Jesus houve uma manifestação divina, pois o Espírito Santo desce em forma de pomba sobre Jesus e uma voz diz: ‘Este é meu filho muito amado’. Jesus ali é proclamado como realmente o Messias, o filho de Deus, aquele que João Batista estava esperando”.
MÁRTIR – João Batista vai continuar sua missão, mas ele teve uma dificuldade na sua missão muito grande com algumas pessoas, sobretudo com Herodes. Batista é lembrado como um dos primeiros mártires da Igreja. O denunciou a vida adúltera do rei Herodes – o monarca havia se envolvido com sua ex-cunhada, Herodíades.
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“Em uma festa para a elite, a filha de Herodíades, conhecida como Salomé, dançou de maneira tão linda que o rei prometeu dar o que ela quisesse. Salomé foi até a mãe e, por ela, foi convencida a pedir a de João Batista em uma bandeja. Com isso, o rei ordenou que assim fizessem e João Batista morreu decapitado na prisão”, conta o frei.
FOGUEIRA DE SÃO JOÃO – “Nós celebramos em junho, dia 24, o nascimento dele. As pessoas então celebram já a véspera, de 23 para 24 já se fazem as festividades. A lenda diz que a fogueira seria um sinal para que Maria soubesse que o João tinha nascido. Mas também para que os vizinhos soubessem do nascimento. Outra questão histórica sobre as festividades do mês de junho, sobretudo relacionado à festa de São João, seria porque lá na Europa se vive o solstício de verão, tem aquele dia diferente que se tem do nascimento do sol. Os povos pagãos já celebravam isso antes de Cristo e quando esses povos pagãos foram cristianizados, a igreja se esforçou por evangelizar as festas. Então, foram introduzindo elementos cristãos naquelas festas que eram para as divindades pagãs. Essas festas alegres a igreja buscou evangelizar, catequisou e transformou em festas religiosas”, conclui.
Da Redação
TOLEDO