Separação incorreta prejudica reciclagem do lixo em Quatro Pontes

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Com o recebimento de novas denúncias, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por meio do Departamento de Ação Ambiental, novamente alerta sobre a importância de separar corretamente os materiais para a coleta seletiva em Quatro Pontes. Parte da população continua descartando lixo orgânico junto ao lixo reciclável, inviabilizando o reaproveitamento dos itens pela Associação Quatropontense de Catadores (AQC). As embalagens de alimentos sujas também não podem ser aproveitadas e a orientação é sempre enxaguar os recipientes antes de colocar para a coleta.

Segundo informações do departamento, já houve situações em que os colaboradores da empresa Tecnurbe, empresa contratada através de licitação da prefeitura, não fizeram a coleta do material reciclável por conta da mistura dos lixos e não há tempo hábil para realizar a separação. A prefeitura conta com um cronograma de recolha, que é seguido à risca e propõe organização por parte dos munícipes. A coleta do material orgânico e rejeito, por exemplo, é nas segundas, quartas e sextas-feiras. Nas terças-feiras ocorre o recolhimento dos materiais recicláveis.

A diretora do Departamento de Ação Ambiental, Rosa Maria Sulzbach, conta que outro problema é o descarte de materiais recicláveis em lotes baldios, ação que também foi comunicada por meio de denúncias, inclusive com o registro de imagens. “Recebemos três denúncias referente a lixos que são jogados por cima do murro para lotes baldios. É um ato inaceitável, pois temos uma empresa que recolhe o lixo orgânico três vezes na semana, sem contar a coleta de materiais recicláveis sempre às terças-feiras. Cada um é responsável pelo seu lixo, tendo o dever de dar a destinação correta. Portanto, as pessoas precisam se conscientizar sobre esse tipo de situação, bem como do ato de misturar o lixo orgânico com o reciclável. Deixem os lixos separados corretamente em frente de casa. É algo tão simples, mas de uma importância sem igual. Além disso, temos que pensar na eliminação do mosquito da dengue”, pondera.

SACOS DE RÁFIA – De outra parte, salienta-se que não há mais sacos de ráfia para entrega à população, pois munícipes também estão utilizando a sacaria para outros fins, como estocagem de folhas e lenha, não havendo a correta devolução. Os sacos de ráfia são de patrimônio público e devem ser retornados, contudo, enquanto não for possível suprir a demanda, os munícipes precisam colocar os materiais recicláveis em sacos plásticos de cor azul ou verde.

QUATRO PONTES