SIM PR/Caps AD III: implantação de Unidade de Acolhimento segue em tramitação

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O foco das atividades do Serviço Integrado de Saúde Mental (SIM PR) na modalidade Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III) é acolher e ofertar o atendimento necessário ao paciente com transtornos decorrentes do uso abusivo ou da dependência do álcool ou drogas. Após a redução dos atendimentos – devido às restrições impostas pela pandemia – uma das metas de 2022 é a implantação da Unidade de Acolhimento.

“O maior desafio deste ano envolve encontrar um novo espaço para poder ampliar os atendimentos e leitos de internamento”, pontua a gerente do SIM PR, Adriana Alves Costa. “Além da abertura da Unidade de Acolhimento – local que os pacientes que necessitam de maior tempo de acolhimento poderiam ir após passar os 14 dias de desintoxicação no Caps AD III/SIM PR. A vantagem, desse outro serviço, seria poder manter todos os atendimentos (individuais e de grupo) no Caps AD III/SIM PR e realizar sua reinserção social, no mercado de trabalho e na comunidade”.

Adriana explica que a Unidade de Acolhimento tem a finalidade de oferecer acolhimento voluntário e cuidados contínuos para pessoas com problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas, nas situações em que os 14 dias são insuficientes para o tratamento. Os acolhidos podem ficar até seis meses na Unidades, a avaliação do tempo é realizada pela equipe multidisciplinar do Caps AD III.

TRAMITAÇÃO BUROCRÁTICA – A diretora técnica em Saúde do Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar), Janaina Ultado Dutra, explica que o processo de implantação da Unidade de Acolhimento segue entre as instâncias iniciais. “Foi realizado um estudo – promovido com o auxílio da 20ª Regional de Saúde -, além da discussão da reformulação do Plano de Ação, contudo, precisa ser aprovado na Assembleia dos prefeitos. Se essa linha de atendimento for aprovada dentro do Ciscopar será um marco de evolução nos atendimentos”.

Janaina pontua que a Unidade de Acolhimento poderá estar na pauta da próxima assembleia – que deve ocorrer neste mês – ou no máximo, na assembleia seguinte. Ela comenta que a Unidade permitirá firmar parcerias com instituições de ensino, poderá ofertar cursos profissionais e dar mais oportunidade para o acolhido estar inserido no mercado de trabalho, criar novos vínculos sociais e recomeçar a vida.

Da Redação

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