Simpósio destaca trabalhos de pesquisa de acadêmicos

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Com o objetivo de mostrar para a comunidade acadêmica e público externo as pesquisas e as publicações desenvolvidas pelos alunos, egressos e pesquisadores envolvidos nos grupos de pesquisa da FAG, campus Toledo, a entidade promoveu a segunda edição do Simpósio de Pesquisa FAG/Toledo.

Elissiane explica que as discussões das mesas temáticas, envolvendo todos os grupos de pesquisas da casa foram realizadas. “Os assuntos além de relevantes, proporcionaram a diversificação”.

Ela exemplifica que em uma das salas a discussão foi conduzida pelas professoras da instituição, Elissiane Zen e Daline Ferrari. Elissiane Zen é líder do Grupo de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem (GPEA). Desde outubro de 2024, quinzenalmente, encontra-se com os participantes para estudar a linha Cultura e Sociedade, considerada pela professora, uma temática importante.

“Os estudos nesse grupo compreendem os fundamentos da Teoria Histórico-Cultural e sua relação com a prática didática educativa, analisando como essa abordagem pode contribuir para a melhoria do ensino e da aprendizagem”, explica Elissiane.

Na ocasião da mesa temática, as professoras proferiram a palestra ‘Atos de ensino em ré maior: mediações para uma composição coletiva do aprender’. “Entre teoria e prática, o momento foi de muita participação e uma avaliação extremamente positiva”, relata a professora.

AVALIAÇÃO – A professora, pós-doutora em psicologia, Maria Lídia Sica Szymanski, que acompanhou um dos momentos do grupo de pesquisa liderado por Elissiane Zen, destaca que esse espaço de discussão é parte importante dentro de uma universidade ou de um curso superior. “A universidade se apoia no tripé: ensino, pesquisa e extensão. Se a universidade se limita ao ensino, ela acaba perdendo os outros dois pés de sustentação que são justamente o debate, a discussão coletiva, o estudo aprofundado além da sala de aula e o trabalho de extensão”.

Maria Lídia explica que a pesquisa é um momento da universidade se manifestar na coletividade. “O estudo faz a diferença no contexto em que ela está inserida, independentemente, do tema. As discussões coletivas são importantes, porque nesse debate vai se construindo o conhecimento e ele vai sendo apropriado e vivenciado pelos estudantes”.

A professora enfatiza que o curso superior deve se sustentar nos três pilares: ensino, pesquisa e extensão. “Um grupo de pesquisa exige uma carga horária, independente, da professora em ministrar aula em classe”.

Segundo Maria Lídia, a pesquisa é uma atividade a parte, onde o professor vai sentar com aqueles estudantes que desejam se aprofundar em determinado assunto e querem ter uma formação mais sólida. “Com esses alunos é possível construir um conhecimento que vai reverberar dentro da própria universidade”, finaliza a professora.

Da Redação

TOLEDO

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