‘Tem na Escola’: projeto ‘Abelhinha, faz o mel que eu quero provar!’ enfatiza cuidados com a natureza

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O segundo projeto apresentado pelo ‘Tem na Escola’ uma iniciativa que visa valorizar e divulgar os projetos de destaque desenvolvidos nas escolas e Centro Municipal de Educação Infantil (Cmeis) de Toledo – é o projeto ‘Abelinha, faz o mel que eu quero provar!’. A ação acontece no Cmei Sâmia Luíse Sanches Chiella –  localizado no Jardim São Francisco.

Um projeto que envolve a natureza. Um projeto que envolve arte. Um projeto cheio de doçura, assim pode ser definido o projeto ‘Abelinha, faz o mel que eu quero provar!’. Desde 2024, o projeto envolve as turmas do Infantil II e Infantil III. Os alunos – com faixa etária entre 3 e 4 anos – aprendem brincando a importância em cuidar da natureza, especialmente, das flores e das abelhas.

A diretora do Cmei Sâmia Luíse Sanches Chiella, Liliane Simone Scharnetzki, ressalta a importância de trabalhar de maneira lúdica com as crianças. “Os professores realizam diversos trabalhos pedagógicos nos quais as crianças vivenciam essas experiências de forma lúdica, pois é um momento diferente e significativo para cada uma delas o ato de aprender”.

Liliane destaca que o projeto ‘Abelinha, faz o mel que eu quero provar!’ é rico em conhecimento e aprendizado. “Além das crianças poderem vivenciar experiências práticas, elas conseguem descobrir um pouco mais sobre as abelhas em nosso cotidiano. Esse projeto fez com que as crianças despertassem a curiosidade e também a questão dos cuidados com a natureza, com o meio ambiente, com as flores e com as plantas. Tudo isso, elas encontram, aqui, dentro de nossa instituição”, declara.

JARDIM DE MEL – O projeto é realizado pela professora Edilaine de Souza e pelo professor Claudemar Moraes dos Santos. Segundo eles, a iniciativa surgiu da ideia de trabalhar o Jardim de Mel – instalado no Cmei. A estrutura foi inaugurada no ano passado e os profissionais viram a necessidade de implementar ações naquele espaço.

“O objetivo era propor algo para mostrar as crianças de forma lúdica os cuidados com as abelhinhas, principalmente, com as flores. Nós recebíamos muitas florezinhas deles, todos os dias, e elas acabam não entendendo também o malefício que isso pode causar em relação ao ecossistema. Questionamos: ‘se todos resolverem tirar flor em qual plantinha as abelhinhas vão buscar o mel, buscar o néctar, né?’”, explica Edilaine.

APREDER COM O LÚDICO – O projeto envolve várias etapas. “Iniciamos a partir de algumas histórias. Contamos o percurso da abelhinha, o que ela faz, onde ela vive, do que ela se alimenta, os cuidados que a gente precisa ter com as abelhinhas, como elas são organizadas, entre outros detalhes”, pontua.

De acordo com cada historinha os professores trabalham as particularidades do projeto. A cada novo aprendizado são realizadas ações que visam a exploração de todo o processo.

A primeira atividade realizada em sala de aula foi pintar um rolinho de papel higiênico e, a partir desse material, construir uma abelhinha. Os professores – com a utilização de materiais recicláveis – construíram uma colmeia. Os alunos pintaram os desenhos de abelhas, penduraram na colmeia e acompanharam a ‘produção’ do mel.

“Na semana seguinte, colocamos algumas ampolas com mel dentro colmeia e explicamos como as abelhas produziram esse mel. Eles puderam provar o mel. Depois disso, construímos um favo de mel. Também trouxemos um favo de mel real – foi uma experiência incrível para eles sentir o cheiro e tocarem – algo que permitiu conhecer o processo de forma lúdica”, enumera.

Na parte externa do Cmei, as crianças aprendem na prática o ato de regar as flores, de cuidar delas para que tenham o néctar tão importante para as abelhas. “Além disso, também trabalhamos uma canção, colocamos roupinhas de abelhas nelas e confeccionamos um livro. Para fazer o livro levamos figuras para sala e a partir dessas figuras, eles iam dizendo o que estava acontecendo nessas imagens e o professor Claudemar e eu fomos os escribas. Cada semana trabalhamos uma página e eles iam falando o que estava acontecendo, nós íamos descrevendo, imprimimos e chegamos ao resultado de cinco páginas, no final com a fotografia de todos eles, com o nome deles como escritores, como com o nome deles como os ilustradores”.

RESULTADOS – Em relação aos resultados, a professora que cita já é possível notar as mudanças nos hábitos dos pequenos, por exemplo, deixaram de levar flores com tanta frequência. “Isso mostra que eles têm aprendido a importância em cuidar das florezinhas, pois entenderam o que elas representam para as abelhas.

Outro resultado positivo, segundo a professora, é o incentivo à leitura. Ela reforça que quanto mais cedo as crianças terem contato com a prática, mais interesse elas terão. “Estamos felizes com cada progresso, com cada aprendizado, com casa sementinha plantada. O projeto foi bem aceito pela comunidade e tem trazido resultado”, conclui.

Da Redação

TOLEDO

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