Segunda fase: campanha de vacinação contra a gripe tem baixa adesão

Teve início no dia 11 de maio, a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.  Essa etapa inclui professores e pessoas com mais de 60 anos para serem imunizados contra o vírus que causa os três tipos mais comuns de gripe: “A” (H1N1 e H3N2), “B” e sazonais. Até o momento a adesão desse grupo é baixa.

Até o início da terça-feira (18), dados da Vigilância Epidemiológica apontavam que 16% dos idosos vacinaram e 32% dos professores. Segundo a enfermeira do Departamento de Epidemiologia de Toledo, Rosana Cerbarro, uma das justificativas para a baixa adesão é a necessidade de esperar ao menos 14 dias após a vacina de combate a Covid-19.

“A orientação é para que as pessoas levem a carteirinha de vacina, pois no ato o profissional da saúde de estiver atendendo faz a verificação se é possível tomar a dose”, explica a enfermeira.

Em relação ao público da primeira fase que ainda pode procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), até o início da tarde de ontem (18), a campanha atingiu 64,9% das crianças; 58,8% das gestantes; 54% das puérperas e 49,8% dos trabalhadores da saúde.

VACINAÇÃO – A vacina contra a Influenza é aplicada nas Unidades Básicas de Saúde do município. Somente as unidades do Bressan/Cezar Park e Concórdia, que estão temporariamente desativadas, ou as do Cosmos e Panorama, que atendem exclusivamente pacientes com sintomas de Covid-19 não realizam essa imunização.

Para a vacinação é preciso apresentar documento de identificação com foto e o cartão de vacinação. Para os professores é obrigatório que eles também tenham em mãos uma declaração do local de trabalho que comprove o exercício profissional. A segunda fase da Campanha de Vacinação contra a Influenza encerra no dia 10 de junho.

A terceira fase irá vacinar integrantes das forças de segurança e salvamento, pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, funcionários do sistema de privação de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas.

Da Redação

TOLEDO