Operação Top Fake: PC desarticula organização criminosa envolvida com tráfico de entorpecentes

Por Jornal do Oeste Publicado em 01/10/2025 - 12:00 Atualizado em 01/10/2025 - 09:14

Os delegados Leandro Stabile e Alexandre Marcorin deram mais detalhes da operação Crédito: Janaí Vieira

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Foi deflagrada pela Polícia Civil (PC), na manhã de terça-feira (30), a Operação Top Fake. Os trabalhos resultaram em prisões de suspeitos por envolvimento de uma organização criminosa – estruturada e ativa nos municípios de Toledo, Cascavel, Guarapuava e Goioerê – que utilizava um falso delivery de lanches para tráfico de entorpecentes.

Dos 21 mandados judiciais expedidos, 12 foram de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Até o início da manhã de terça-feira (30), dez suspeitos foram detidos e dois considerados foragidos. Todas as prisões ocorreram em Toledo.

A Operação Top Fake contou com a participação de 60 policiais, com a atuação da Polícia Militar e do grupamento de aéreo de operações da Polícia Civil. Além de Toledo, também participaram policiais das cidades de Guarapuava, Goioerê e Cascavel.

INVESTIGAÇÃO – Segundo o delegado Leandro Stabile, a operação Top Fake começou há cerca de quatro meses. Ela teve início a partir da apreensão de informações contidas em um telefone celular que denotava a existência de uma organização criminosa passando-se por um delivery de lanchonete, quando na verdade estaria realizando o tráfico de drogas.

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“A partir dessa investigação, foram realizadas diversas diligências pelo nosso Núcleo de Inteligência e foi possível identificar uma organização bem estruturada que atuava nos municípios de Toledo, Cascavel, Goioerê e Guarapuava. Além das prisões preventivas, também foi possível realizar a apreensão de quase R$ 2.000 em dinheiro. Realizamos a apreensão de quantidade de droga, que também materializa a prática do tráfico de drogas e uma arma de fogo em posse de um dos presos”, aponta.

O delegado relata que com a investigação ocorreu o cruzamento de dados bancários, que envolveu também a lavagem de dinheiro. “Foi muito importante fazer essa análise de transações realizadas pelos integrantes da organização, pois possibilitou identificar o maior número de envolvidos possível – chegando ao número de 12 pessoas”, explica ao acrescentar que a responsável pela organização era uma mulher de 32 anos que foi detida.

COMBATE AO CRIME – “Queremos esclarecer que o nome da Operação Top Fake foi porque no início das investigações um estabelecimento comercial entregava lanches e era utilizado para entregar drogas”, cita o delegado da 20ª Subdivisão Policial de Toledo (SDP), Alexandre Marcorin, ao parabenizar as equipes envolvidas.

Segundo Marcorin, os índices da atuação da PC apontam o comprometimento com a comunidade. “Hoje, nós ultrapassamos 90 prisões. São mais de 90 prisões preventivas já este ano. O número total de prisões nós já superamos do ano passado e o combate ao tráfico de drogas é uma prioridade da 20ª SDP. Nós entendemos que a desativação de pontos de revenda de drogas ela influencia em outros tipos de delitos, notadamente crimes contra a vida e crimes contra o patrimônio, que esses locais eles acabam funcionando como receptação os objetos furtados na troca da entorpecente”, conclui.

Da Redação

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