Trump assina a execução tarifária sobre o Brasil de até 50%

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Na tarde de quarta-feira (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva da tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, com início previsto para 1º de agosto, sexta-feira. Com isso, o total das tarifas aplicadas chega a 50%, conforme informações divulgadas pela Casa Branca. Entre os motivos apontados pelo governo Trump está a discordância com políticas recentes adotadas pelo Governo do Brasil.

DEFESA – A nota oficial emitida pela assessoria da Casa Branca declara que “o presidente Trump tem reafirmado seu compromisso com a defesa da segurança nacional, da política externa e da economia dos Estados Unidos frente a ameaças estrangeiras, protegendo a liberdade de expressão, as empresas americanas contra coerções ilegais de censura e responsabilizando abusadores de direitos humanos por seus atos”.

ACUSAÇÕES – A Casa Branca acusa “o Brasil de ter adotado medidas para forçar, de forma tirânica e arbitrária, de forma que empresas dos EUA censurassem discurso político, banissem usuários, fornecessem dados sensíveis de cidadãos americanos ou alterassem suas políticas de moderação de conteúdo, sob pena de multas altíssimas, processos criminais, congelamento de ativos ou exclusão total do mercado brasileiro. Essas ações comprometem não apenas a atuação das empresas dos EUA no Brasil, mas também os esforços dos Estados Unidos em promover eleições livres e justas e em proteger os direitos humanos fundamentais no país e no exterior”.

O presidente Donald Trump declara que “autoridades brasileiras também estão perseguindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O Governo do Brasil o acusou de diversos crimes relacionados ao segundo turno das eleições de 2022, e o Supremo Tribunal ordenou que ele vá a julgamento. Essa perseguição política, por meio de acusações forjadas, ameaça o desenvolvimento institucional e democrático do país e a realização de eleições livres e justas em 2026”.

SOBERANIA – A medida adotada por Trump reforça o posicionamento de priorizar os Estados Unidos em decisões de política internacional, com foco na proteção da segurança nacional, da política externa e da economia do país. A Casa Branca ainda defende que “Trump tomou outras medidas para assegurar a paz por meio da força e garantir que a política externa americana reflita os valores, a soberania e a segurança dos Estados Unidos”.

DECLARAÇÃO – Trump ainda salienta que “declaro que a natureza e a gravidade das políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil representam uma ameaça incomum e extraordinária, cuja origem está, em parte substancial, fora dos Estados Unidos, à segurança nacional, à política externa e à economia do país. Por isso, declaro uma emergência nacional com respeito a essa ameaça”.

Da Redação*

TOLEDO

*Com informações do site oficial da Casa Branca

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