Vereadores de Toledo abordam separação incorreta dos resíduos nos containers

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Separar corretamente os resíduos não é apenas uma questão de limpeza, é um gesto de cuidado com o meio ambiente e com as próximas gerações. Os containers amarelo e marrom, por exemplo, têm destinos bem diferentes, e entender essa diferença é o primeiro passo para uma cidade mais sustentável. A boa notícia? Com um pouquinho de atenção, todo mundo pode fazer a sua parte. Mas, essa ação não tem sido observada em alguns pontos da cidade de Toledo. O assunto foi abordado pelos vereadores durante a Sessão Suplementar realizada na última terça-feira (2).

A vereadora Professora Marli levantou a discussão. Ela afirma que o município de Toledo cresce e a produção de lixo também. “Percebo que muito pouco tem sido feito em nossa cidade”.

O presidente da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS) o vereador Bruno Radunz explica que o grupo possui uma agenda de visitas aos locais. O parlamentar ainda comenta sobre a destinação correto do resíduo no container amarelo ou marrom.

Radunz explica que as pessoas querem um local para depositar o lixo, mas ninguém deseja que a estrutura fique instalada na frente de sua residência. “Várias vezes solicitei aos amigos para aceitar o container em frente ao comércio. Eles aceitaram e passados 20 ou 30 dias solicitaram para recolhê-lo, pois o odor era forte. Existe a falta de conscientização da separação do resíduo e a falta de respeito com quem é o responsável por separá-lo”.

DISCÓRDIA – O vereador sugere que cada cidadão faça a visita no local em que é destinado o material reciclável. “Os containers viraram motivo de discórdia na cidade. Exemplo: um comerciante no Jardim Porto Alegre implorou para ter a estrutura próxima de seu comércio e depois pediu para retira-la, pois não vencia o mal cheiro. Infelizmente, parte da sociedade não colabora”.

O vereador Ricardo dos Santos pontua que a coleta seletiva é um problema que se arrasta há anos. “A população não entende a separação do lixo reciclado e do orgânico. Toda a ação deve ser refeita. O problema é de muito tempo atrás e precisamos criar políticas públicas para trabalhar a conscientização”.

O vereador Sergio Japonês complementa que a coleta seletiva precisa melhorar. “É muito tempo as sacolas de lixos nas ruas e os cachorros rasgam os lixos, espalham e pode ocorrer a proliferação de insetos”.

CONSCIENTIZAÇÃO – O parlamentar sugere a realização de uma campanha de conscientização da população. “Acredito que sem a campanha, não conseguiremos obter êxito”.

O presidente da CDS enfatiza que o ser humano, infelizmente, só aprende a partir da multa. “A partir do momento que multarmos as pessoas que colocam os resíduos em locais indevidos, nós vamos melhorar”.

A vereadora Professora Marli também sugeriu a realização de uma campanha ambiental. “A política do meio ambiente deve ser repensada. Nós precisamos lembrar sobre a Agenda 2030 da ODS e da ONU”.

O vereador Chumbinho Silva complementa que os problemas da coleta seletiva são semelhantes em todas as gestões. “Os problemas são os mesmos. É preciso estabelecer ações de conscientização, mas elas devem acontecer”. O parlamentar Jairo Cerbarro pontua que mais programas devem ser idealizados e executados no município.

O vereador Marcos Zanetti enfatiza que o descarte do resíduo está errado. “O lixo orgânico não deve ser misturado com o reciclável. O adulto, muitas vezes, é mal educado e faz a separação incorreta sabendo da sua atitude. O que precisamos é consciência em saber separar. Isso, infelizmente, não criamos com campanha”.

Zanetti sugere que as multas precisam ser intensificadas. “Eu tenho em mente propor um Projeto de Lei para a obrigatoriedade da separação do lixo. O cidadão que não separar corretamente, será multado. Vai virar uma reclamação total, mas é somente assim que o ser humano aprende”.

O vereador Odir Zoia disse que explanar sobre o meio ambiente é um sonho. “Em Vila Nova, é um sonho que foi possível e ele foi realizado. A comunidade é pequena e levamos os recicláveis no local adequada. Na cidade grande é difícil. O meu pensamento é ter uma Central de Recolhimento de recicláveis em todos os bairros”.

Da Redação

TOLEDO

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