Novo decreto

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Conforme reportagem na página ao lado, a Prefeitura de Toledo publicou o decreto nº 26, de 27 de janeiro de 2021, no qual estabelece medidas para a implementação de ações de enfrentamento da pandemia decorrente da propagação do novo coronavírus. O novo decreto entre em vigor a partir do dia 1º de fevereiro de 2021. O objetivo, em teoria, é conciliar as medidas restritivas com a necessidade de manutenção das medidas econômicas a fim de evitar novos fechamentos dos estabelecimentos e, gradativamente, retomar as atividades.

O problema é que, na prática, nem todos agem como deveriam e as maiores provas são alguns estabelecimentos cuja frequência parece ser a de um dia normal e não de uma pandemia prestes a completar seu primeiro ano de vida em Toledo e deveria ser sem festa, porém, há aqueles que adoram não apenas desafiar o perigo, mas colocar em perigo todo um sistema de saúde que nos últimos meses vem operando próximo ou então no limite extremo. E quando se faz referência ao sistema é ele como um todo, ou seja, não apenas a questão dos leitos, mas principalmente os profissionais de uma linha de frente cuja resistência emocional – e em alguns casos física – beira o colapso.

De acordo com o decreto, está facultado o funcionamento de atividades comerciais, industriais, de prestação de serviços, de eventos e de lazer, todos os dias, no horário compreendido entre as 6 horas de um dia e a 1 hora do dia seguinte. Na prática poucos seguirão esse horário mais flexível pela necessidade de tantos ajustes e gastos extras que inviabilizariam qualquer ação neste sentido. Hora extra, adicional noturno, etc, etc… Na prática o que deverá mesmo acontecer é aquilo que já está aí para quem quiser ver. Há os que ainda se preocupam e os que não estão nem um pouco preocupados com o dia seguinte. O tal ‘liberdade com responsabilidade’, mantra dessa nova gestão, até soa bem, desde que se viva numa sociedade onde cada ator saiba seu papel num roteiro de difícil execução. Como se está no Brasil…