Beto Richa apoia pena de até 10 anos para quem furta ou rouba celular

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Quem já não foi vítima ou conhece alguém que já teve o celular furtado ou roubado, muitas vezes até com violência? É um crime que vem aumentando cada vez mais no país. Só no ano passado, um milhão de celulares foram roubados ou furtados no Brasil, o que representa um crescimento de 16,6% em relação aos registros de 2021. Os dados são Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Em mais uma iniciativa para coibir esse tipo de crime, a Câmara dos Deputados, com o apoio do deputado Beto Richa (PSDB-PR), aprovou o projeto 3780/2023, que aumenta de 8 para 10 anos a pena máxima para esse tipo de crime. Além de celulares, a proposta, de autoria do deputado Kim Kataguiri (União-SP), ainda inclui todo tipo de dispositivo eletrônico, como notebooks e tablets.

Mas, para Beto Richa, somente o endurecimento da pena não é capaz de combater esse tipo de delito. “Precisamos tornar esse tipo de crime menos atrativo. E nesse sentido vou apresentar um projeto para a adoção de mecanismos que possam estabelecer o bloqueio completo do uso desses aparelhos após furto ou roubo, para que os tornem inutilizáveis. É mais uma iniciativa para o combate desse tipo de prática criminosa”, adiantou o parlamentar.

O projeto, aprovado na última terça feira, prevê ainda aumento de penas para os crimes de furto, roubo, latrocínio, roubo de cabos e receptação de animais.

Os chamados “laranjas” também foram alvo do projeto aprovado, que agora segue para análise do Senado. A fraude bancária para quem cede, de forma gratuita ou recebendo vantagem, a conta bancária para que nela seja depositado dinheiro destinado ao financiamento de atividade criminosa terá pena máxima aumentada de 8 para 10 anos.

“Trata-se de mais uma iniciativa para coibirmos os golpes virtuais, que se proliferam em nosso país e fazem milhares de vítimas”, reforça Beto Richa.

Da Assessoria Henrick Loyola Porzycki

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