Não vai parar…

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Conforme notícia do site do JORNAL DO OESTE, o preço médio do litro da gasolina comum nos postos de combustíveis no país chegou a R$ 6,71, na semana entre 31 de outubro e 6 de novembro. A informação foi divulgada segunda-feira (8) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Porém, o valor do litro da gasolina varia muito nos estados, partindo de R$ 5,29, na cidade paulista de Atibaia, e chegando a R$ 7,99, na gaúcha Bagé, na fronteira com o Uruguai. Nas maiores capitais, o valor médio em São Paulo é de R$ 6,34. No Rio, a média da gasolina comum é de R$ 7,21. Em Brasília, o preço médio é de R$ 7,12. Em Toledo alguns postos chegaram a anunciar uma ‘promoção’ no valor do litro da gasolina a R$ 6,54, mas somente para pagamento em dinheiro.

O diesel comum, mais vendido nas estradas, também tem grande variação no país, partindo de R$ 4,29, na paulista Sumaré, e chegando a R$ 6,70, em Cruzeiro do Sul, no Acre. O preço médio do diesel no país é de R$ 5,33.

O botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP) tem preço médio de R$ 102,48 no país, com preço mínimo de R$ 75, na paulista Araçatuba, chegando a R$ 140, na cidade de Sorriso, em Mato Grosso.

E por que os preços não param de subir?

Parte da explicação está no mercado mundial, aquecido, e na desvalorização do real frente ao dólar. Mas seria possível ‘compensar’ altas sucessivas durante tanto tempo com uma pequena redução na alíquota dos impostos que pesam sobre os combustíveis. Só que isso implicaria em perda de receita. Conforme mostrou reportagem do G1, o caixa da União tem se beneficiado fortemente da alta do preço da gasolina, do diesel, do etanol e do botijão de gás: o aumento dos preços dos combustíveis ‘engorda’ os cofres do governo federal, que devem arrecadar ao menos R$ 70,1 bilhões até o fim deste ano com os recursos vindos do setor. O cálculo foi realizado pelo sócio fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

Mas não apenas os cofres do governo federal foram beneficiados, afinal, o mesmo raciocínio utilizado para a esfera da União se aplica aos Estados, onde o cofre vem sendo ‘inflado’ com essa receita extra proporcionada por aumentos e mais aumentos que parecem não ter fim. E aí…