Os móveis do Palácio

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A confusão desta semana em nível federal aconteceu por conta do achado dos móveis do Palácio do Alvorada que haviam sumido no início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro, dando a entender ter ocorrido um furto. O mais sórdido é que parte dos móveis começou a ser localizada ainda no fim do ano passado, entretanto, apenas nesta semana o atual governo resolveu emitir uma nota dizendo que os móveis foram encontrados. Simples assim! Não houve pedido de desculpas, não houve esclarecimento sobre onde estavam os móveis, enfim, sumiram e foram encontrados e as acusações desapareceram.

Apenas na cabeça de quem hoje ocupa o Palácio em Brasília e, ao invés de parecer se tratar de uma corriqueira briga entre vizinhos, trata-se de acusações gravíssimas entre dois recentes ocupantes do mais alto cargo dentro do poder Executivo na República de Bananas na qual realmente se transformou o Brasil.

Em primeiro lugar, se os móveis foram retirados do seu local de origem – como foram realmente – é preciso investigar ao invés de sair fazendo acusações levianas, ainda mais em se tratando de dois presidentes da República. Esse é um aspecto dessa pendenga. Outro é que, tão logo os móveis foram localizados, deveria o Palácio do Planalto vir a público esclarecer o que realmente aconteceu e informar, ainda no ano passado, a recuperação de um produto furtado apenas na teoria ou na mente de Lula.

Agem, tanto Lula quanto Bolsonaro, como se a eleição ainda não tivesse acabado, não percebendo que o que está realmente acabando e uma nação inteira, esfacelando-se em meio à verborragia entre líderes que não lideram. Vociferam!

Os dois acertam no varejo, mas erram no atacado ao agirem da forma como agem, como a maioria dos políticos num país onde a população vem se tornando cada vez mais menos tolerante, menos democrática e menos ciente daquilo que vem acontecendo à sua volta e com consequências desastrosas não apenas para esta, mas para muitas outras gerações futuras.

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