Música em forma de cuidado: musicoterapia auxilia na promoção da saúde e no bem estar

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A música vai além de notas e compassos. Ela desperta emoções, resgata memórias, acalma, estimula e, quando usada de forma intencional, pode ser também uma poderosa aliada na promoção da saúde e do bem-estar. É nesse ponto que entra a musicoterapia, uma prática que une arte e ciência para fortalecer, incluir e ajudar cada pessoa a descobrir suas próprias potencialidades, cuja data é comemorada em 15 de setembro.

Para a musicoterapeuta Daline Bortoloto Ferrari, “na musicoterapia, a música deixa de ser apenas arte e se transforma em cuidado e saúde”. A prática pode acontecer em sessões individuais ou em grupo e contempla todas as idades, de bebês a idosos. Segundo ela, os benefícios se aplicam em diferentes contextos, como saúde mental, reabilitação física, transtornos do espectro autista, dificuldades de aprendizagem, demências e situações de estresse. Sempre, ressalta, com um olhar personalizado: “o foco está em respeitar a singularidade de cada pessoa”.

EXPRESSÃO – Violão, teclado, percussão, xilofone, brinquedos sonoros e até a própria voz compõem a paleta de possibilidades da musicoterapia. E não é preciso saber tocar nenhum instrumento, o que importa é a experiência musical como forma de expressão e comunicação.

ELEMENTOS – Ritmo, melodia e harmonia, que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia, ganham nova função nesse processo. “O ritmo pode organizar movimentos e favorecer a concentração; a melodia estimula memória e emoções; já a harmonia contribui para relaxamento e equilíbrio”, explica Daline. O musicoterapeuta, então, utiliza esses elementos de forma planejada para alcançar objetivos específicos de cada paciente.

BENEFÍCIOS – Entre os resultados mais observados estão a melhora na comunicação, a expressão de sentimentos, a redução da ansiedade, o estímulo cognitivo, o desenvolvimento motor, o fortalecimento de vínculos sociais e a promoção da autoestima. “A música abre caminhos para que a pessoa se conecte consigo mesma e com o outro de forma única”, conclui.

Da Redação

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