Ariel Holan evita falar sobre negociação de Soteldo e pede reforços no Santos

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O técnico Ariel Holan não escondeu seu descontentamento com a fase ruim do Santos, que foi derrotado pelo Novorizontino por 1 a 0 na noite de sexta-feira, pela sétima rodada do Campeonato Paulista. O treinador argentino lamentou a má fase e foi categórico ao cobrar reforços da diretoria.

O Santos ainda não pode contratar, neste momento, porque foi punido pela Fifa, que impede o clube de registrar novos atletas em virtude do não pagamento ao Huachipato, do Chile, na aquisição de Soteldo, em 2019. O bloqueio parece estar próximo de acabar, visto que a diretoria negocia a venda do meia-atacante venezuelano ao Toronto FC, do Canadá.

“Obviamente esse não é o time que jogou a final da Libertadores. Não está (Diego) Pituca, não está (Lucas) Veríssimo, provavelmente não teremos mais um (Soteldo, em negociação com o Toronto FC). Temos que contratar, trazer jogadores dos níveis dos que foram. Isso vai ajudar os mais jovens a seguir crescendo. Eles estão fazendo um esforço muito grande, mas são muitos jogos”, afirmou Holan.

“É muito importante para o Santos que a gente faça um esforço e se prepare bem para o Brasileiro. Mas não gosto de opinar possibilidades, o Soteldo ainda está em fase de negociação. Quando se resolver esse assunto, vamos ver o que falaremos com a diretoria”, acrescentou o treinador.

O técnico argentino tem a missão de resgatar a confiança do elenco justamente em sequência dura contra Corinthians, domingo, na Vila Belmiro, Boca Juniors, terça-feira, na Argentina, e Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista.

No clássico, a tendência é de ele escale um time quase todo formado por reservas, considerando a proximidade e importância da partida contra o Boca Juniors, em La Bombonera. O jogo ganhou um caráter ainda mais decisivo depois que o Santos perdeu na estreia em casa para o Barcelona de Guayaquil, do Equador, por 2 a 0. Logo, um novo revés deixaria o time alvinegro em situação muito complicada no Grupo C da Libertadores.

“Eu, jogadores, comissão técnica, todos sabemos da importância que tem um clássico. Mas também temos que pensar que depois de 48 horas temos um jogo de Libertadores. E não é só pelo nível de jogo, temos jogadores que não se recuperam em 48 horas. Hoje jogaram alguns jogadores que atuaram contra o Barcelona. Primeiro temos que ver como estão fisicamente, depois montar o time mais competitivo possível para domingo e terça”, explicou o comandante.