Geração de lixo dobra nesta época do ano em Toledo

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Férias, festividades, visitas e outros fatores contribuem para o acréscimo da geração de resíduos neste período. Os catadores de recicláveis têm mais trabalho e o aterro sanitário também precisa estar preparado para atender a demanda. Em Toledo, a projeção é que – em dezembro e janeiro – dobre a geração de lixo.

A maior produção de lixo orgânico gera sempre prejuízos, principalmente ambientais, porque quanto maior volume gerado, mais espaço é ocupado no aterro, quando os resíduos são domésticos. Cabe à população fazer a separação dos recicláveis e assim ajudar a Associação de Catadores de Recicláveis de Toledo (Acatol).

O secretário de Meio Ambiente, Junior Henrique Pinto, ressalta que a tendência na geração de resíduos é de 100%. “Toledo produz em média 93 a 95 toneladas de lixo orgânico mensal, contudo, em dezembro e janeiro, isso deve dobrar”.

SEPARAR OS RESÍDUOS – Segundo o secretário, as equipes estão programadas para coletar os resíduos, entretanto, outros fatores geram agravantes. “O maior problema é o material misturado, ou seja, misturar o orgânico com o reciclável, se tem uma sacola de orgânico no meio acaba perdendo, acabe gerando rejeito e isso é um problema”, explica.

PRODUÇÃO DE RESÍDUOS – O município produz em média de 900 a 950 toneladas de reciclável – com coleta porta a porta e com os ‘amarelinhos’. O secretário relata que são coletadas mensalmente de 200 a 220 toneladas e comercializamos 140 toneladas. Neste mês, foi inaugurada a nova Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR) e a meta é comercializar 220 toneladas.

“Para chegarmos a mais de 200 toneladas estamos alinhando a separação do reciclável com a política de coleta. Uma vez por semana passa o caminhão da coleta seletiva em todo o município e nos distritos. Nos casos que isso não acontece pedimos para que as pessoas nos comuniquem para que possamos verificar os motivos e adotar as medidas necessárias. Outro ponto importante é que as pessoas não misturem os orgânico com o reciclável”, conclui.

Da Redação

TOLEDO

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