Paracanoagem em Foz terá “Homenagem do Dragão”

A equipe de paracanoagem Flor de Lótus, do Projeto Meninos do Lago, da Itaipu Binacional, vai realizar nesta terça-feira (31) a cerimônia “Homenagem do Dragão”, lembrando as mulheres vítimas do câncer de mama, além de comemorar os três anos de fundação da equipe. A Flor de Lótus é formada por mulheres mastectomizadas (retirada das mamas).

Durante a cerimônia serão apresentados o Projeto Meninos do Lago e a própria equipe, criada para conscientização sobre o câncer de mama e recuperação de mulheres sobreviventes da doença. A “Homenagem do Dragão” inclui a execução de uma canção, as batidas em tambor, a entrega de flores e o uso do Dragon Boat, uma embarcação especial de 15 metros de comprimento, que tem a cabeça e a cauda de um dragão em suas extremidades. Ao encerramento da cerimônia, os presentes serão convidados a remar na canoa.

FLOR DE LÓTUS – A equipe Flor de Lótus foi lançada em outubro de 2020, integrando o Projeto Meninos do Lago, que é mantido pela Itaipu Binacional em parceria com o Instituto Meninos do Lago (Imel), a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e a Federação Paranaense de Canoagem (Fepacan). O projeto atende atualmente cerca 900 crianças e adolescentes a partir de 7 anos de idade.

Há ainda um grupo de paracanoagem formado por cerca de 15 alunos, sendo a maior parte lesionados medulares, além das mulheres mastectomizadas da Flor de Lótus, com cerca de 40 inscritas. A equipe realiza seus treinamentos duas vezes por semana no Iate Clube Lago de Itaipu (Icli). Os demais paracanoístas treinam no Canal de Itaipu, na CHI. Já as crianças estão em polos distribuídos em centros de convivência e outras instituições de Foz do Iguaçu.

Além do encontro proporcionado pelo Projeto Meninos do Lago, as remadoras rosas são atuantes na sociedade por meio de ações de conscientização para diagnóstico precoce de câncer de mama. Graças à atuação da instituição e da equipe, a iniciativa hoje é referência no Brasil.

Desde a criação da equipe, há três anos, duas remadoras morreram vítimas do câncer. Por outro lado, o grupo, que iniciou com 20 mulheres, atualmente já conta com o dobro e tem lista de espera.

FOZ DO IGUAÇU