Mauro Picini Sociedade + Saúde 18/05/2022

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19 de maio é o Dia Mundial de Doenças Inflamatórias Intestinais

Manter a microbiota em equilíbrio com uso de probióticos traz qualidade de vida aos pacientes

As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são responsáveis pelo adoecimento de mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo. Não à toa, 19 de maio é celebrado o Dia Mundial de Doenças Inflamatórias Intestinais.
No Brasil, para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce das chamadas DII, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), realiza desde 2010, a campanha Maio Roxo. Estima que no País elas cheguem até 100 casos para cada 100 mil habitantes, no setor público de saúde, sendo a maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. Em alguns países desenvolvidos, a incidência pode chegar a até 1% da população.
São consideradas como principais Doenças Inflamatórias Intestinais a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. A Doença de Crohn causa dor e inchaço no trato digestivo, podendo afetar qualquer parte do sistema digestório (desde a boca até o ânus), atingindo mais comumente o intestino delgado, o colón e a região perianal. Já a Retocolite Ulcerativa causa inchaço e feridas (úlceras) no intestino grosso (cólon e reto).
Os sintomas das Doenças Inflamatórias Intestinais variam, dependendo da gravidade da inflamação e de onde elas ocorrem, podendo variar de leves a graves. “Mas os sinais e sintomas comuns às duas doenças incluem: diarreia, fadiga, dor abdominal e cólicas, sangue nas fezes, perda do apetite, e emagrecimento”, alerta Nanci Utida, gerente médica da Cellera Farma.

Doenças Inflamatórias Intestinais não têm cura – Segundo a especialista, o paciente pode ter períodos de doença ativa seguidos por períodos de remissão, mas o fato é que as DII não têm cura. “Embora as Doenças Inflamatórias Intestinais sejam patologias com componente autoimune e não exista uma forma de prevenção, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, o paciente pode ter o controle da doença”, afirma.
Apesar de serem doenças crônicas, muitas vezes, as Doenças Inflamatórias Intestinais ainda são confundidas com a Síndrome do Intestino Irritável, pois causarem diarreia e dor abdominal. “No entanto, elas são bem diferentes. Nas DII há uma inflamação da parede do intestino que leva a perda de peso, sangue nas fezes e complicações graves”, alerta a médica.
Outra questão é que elas acometem jovens em idade produtiva, já que a maior incidência está entre pessoas de 15 e 30 anos, tendo um pico também entre os de 60 e 80 anos, mas sem predominância de gênero. “As doenças crônicas, como as DII são consideradas um dos grandes desafios da população moderna, pois são progressivas e geram impactos significativos na qualidade de vida de seus portadores, pois acarretam mudanças nos âmbitos social, psicológico e profissional”, afirma Nanci. “Um outro fator que agrava a situação dos pacientes com DII no Brasil, é a escassez de estudos e da prevalência no País, o que contribui para o atraso no diagnóstico e aumento da morbidade”, lamenta.

Tratamento para a vida toda – O diagnóstico para as DII geralmente é confirmado por biópsias na colonoscopia. Depois da descoberta, vários tipos de medicamentos podem ser usados para o tratamento, desde aminosalicilatos, corticosteroides, imunomoduladores e uma classe de medicamentos chamados imunobiológicos. “As DII graves podem exigir cirurgia para remover partes danificadas do trato gastrointestinal, mas os avanços no tratamento com medicamentos significam que a cirurgia é menos comum do que há algumas décadas”, avalia.

Manter a microbiota intestinal em equilíbrio previne recidivas – A estratégia terapêutica implementada para tratar as DII é induzir e manter a remissão da doença. Sendo assim, os pacientes precisam tomar medicamentos por toda a vida. Mas apesar da eficácia comprovada desses agentes farmacológicos, seu uso provoca diversos efeitos colaterais. Por essa razão é de grande interesse estudar alternativas terapêuticas que ofereçam redução dos sintomas inflamatórios, e prevenção das recidivas. Entre eles destacam-se as bactérias probióticas. “O uso de probióticos em Doenças Inflamatórias Intestinais é indicado principalmente pela capacidade deles de modularem os componentes da microbiota intestinal, melhorarem a barreira intestinal e diminuírem a permeabilidade da mucosa reduzida. Eles têm ação imunorreguladora com supressão de citocinas pró-inflamatórias e indução de citocinas protetoras)”, explica Nanci Utida.

Referências:
• Mayo Clinic https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/inflammatory-bowel-disease/symptoms-causes/syc-20353315#:~:text=Inflammatory%20bowel%20disease%20(IBD)%20is,intestine%20(colon)%20and%20rectum.
• CDC https://www.cdc.gov/ibd/what-is-IBD.htm
• NHS https://www.nhs.uk/conditions/inflammatory-bowel-disease/
• Cleveland Clinic https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/15587-inflammatory-bowel-disease-overview
https://www.scielo.br/j/abcd/a/prG7YCkLWdXq7qRZmQfvtsC/abstract/?lang=pt
• Sociedade Brasileira de Coloproctologia https://sbcp.org.br/

Sobre a Cellera Farma – Cellera Farma é resultado da aquisição do Instituto Terapêutico Delta e da empresa MIP Brasil Farma, com o investimento do grupo Principia Capital Partners em parceria com o sócio Omilton Visconde Junior, empresário com grande experiência no mercado farmacêutico brasileiro.
Em 2019, a Cellera Farma passou a representar no Brasil 12 medicamentos da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson. Por meio do acordo, a Cellera tem implementado estratégias de marketing, educação médica, comercialização direta para distribuidores e abastecimento do mercado nacional para esses produtos.
Localizada na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, a planta fabril tem 25 mil metros2 de área total construída, aprovada pela Anvisa como planta de produção para medicamentos, cosméticos, produtos para saúde.

Canais Cellera Farma:
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Maio Amarelo: Projeto viaja o país disseminando conhecimento sobre o uso correto de equipamentos de segurança durante a pilotagem 

O “Conexão Brasil”, projeto da Laquila, empresa líder do mercado de motopeças na América Latina, viaja os 27 estados brasileiros disseminando conhecimento e conscientização

O mês de maio chegou ,e com ele, ganha força a Campanha Maio Amarelo, movimento com intuito de chamar a atenção para o alto índice de mortos e feridos no trânsito. Segundo dados do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST), no ano passado foram registrados mais de 632 mil acidentes, o equivalente a 72 incidentes por hora. Do total, mais de um terço dos óbitos ocorrem por acidentes envolvendo motociclistas, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea).
Pensando nisso, a Laquila, empresa líder do mercado de motopeças na América Latina, lançou o projeto “Conexão Brasil”, atrelado à disseminação do conhecimento sobre o universo duas rodas. A bordo dos veículos, que rodam os 27 estados brasileiros, estão Gilberto Dias Oliveira, mais conhecido como Baiano, e Amauri Dias dos Santos, ambos especialistas em segurança da Laquila. “Já fiquei 36 horas em uma balsa para chegar em uma cidade no interior do Amazonas e realizar uma palestra para 300 pessoas”, conta Amauri.
O objetivo do projeto é transmitir conteúdos relevantes aos mais diversos públicos, desde comerciantes até consumidores finais. Entre os temas mais abordados está a conscientização sobre o uso de equipamentos de segurança durante a pilotagem. “Fazer uma palestra e ver a felicidades no rosto das pessoas, agradecendo pelo conhecimento ofertado, é gratificante. Escutar um ‘essa foi a melhor palestra que já assisti’ é muito motivador”, complementa Baiano.
Em 2021, devido a pandemia, o projeto atuou apenas no segundo semestre. Em seis meses, as vans estiverem presentes em 217 cidades brasileiras e atenderam diretamente mais de 5.200 pessoas, com aproximadamente 37 mil quilômetros rodados. Para 2022, a expectativa é triplicar os números alcançados no ano anterior.
Confira algumas dicas de segurança abordadas pelo Conexão Brasil:

  1. Capacetes
    O capacete é o principal item de segurança para todo piloto. O item tem a função de minimizar ou evitar consequências na cabeça do usuário, além de proteger contra vento, insetos, etc. Sendo assim, a melhor escolha de um capacete não é pelo valor, mas sim pelo conforto e segurança que pode proporcionar. Ao escolhê-lo, é importante vesti-lo e ter certeza de que está bem justo na cabeça, pois um capacete folgado pode “saltar” em caso de colisão.
  2. Protetores de pescoço
    O pescoço é uma das regiões mais sensíveis do corpo. Para protegê-lo, é indicado o uso constante dos protetores nessa área. Apesar de pouco vestido por alguns pilotos, o protetor de pescoço pode ser usado tanto nas competições quanto no dia a dia.
  3. Jaquetas
    Existem dezenas de modelos de jaqueta, todas com proteções de coluna, cotovelos e ombros, partes que necessitam de mais cuidado em casos de colisões ou quedas. Algumas oferecem ainda air bag, impermeabilidade e proteção com malhas de Kevlar, mesmo material utilizado em coletes à prova de bala. Além disso, é possível encontrar jaquetas preparadas para o frio, com bloqueio para vento, frio e chuva, e para o calor, o que permite aos motociclistas se protegerem em qualquer época do ano.
  4. Calças
    As calças complementam os itens importantes para a segurança de quem pilota, com proteções nos joelhos e coxas, além de elastano em alguns modelos para melhor movimento da lombar ou joelhos. Também pode ser impermeável ou com malhas de Kevlar, tudo visando evitar maiores consequências em caso de quedas ou colisões.
  5. Protetores de coluna
    São de muita importância para quem anda em altas velocidades, podendo ser usados com ou sem macacão. São feitos de vários tipos de materiais, desde o Abs, poliéster ou EVA, combinando flexibilidade e proteção.
  6. Luvas e Botas
    As primeiras partes do corpo a tocar o chão em caso de queda são as mãos e os pés. Portanto, luvas e botas são indispensáveis para a segurança dos condutores de motocicletas. No caso das luvas, existem modelos adequados para cada tipo de usuários, inclusive com touch finger, recurso que não torna necessária a retirada das luvas para digitar celulares. Vale lembrar que o uso de smartphones só deve ser feito com a moto parada e estacionada.

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